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Tempos Descartáveis: Big Bang

Imagem aérea, do Rio Pinheiros. Parte da série Tempos Descartáveis e da exposição Big Bang: Reflexos Universais a imagem traz uma perspectiva abstrata, subjetiva e reflexiva da poluição plástica em nossos rios.

Tempos Descartáveis: Big Bang

Alex FisbergPorAlex Fisberg
13 de julho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Isso não é o universo. Mas acredito que você já percebeu.

Onde é o “fora”, quando jogamos algo fora? É apenas uma sensação de estarmos anos-luz de distância, como se nossas atitudes e abstenções não modificassem o planeta.

O impacto negativo das atividades humanas na natureza é tão extenso quanto o próprio universo. No dia a dia, esse fluxo de ações corre de forma linear para longe dos nossos olhos. Flui para longe, para não atrapalhar o modo de vida com o qual nos acostumamos.

Pesquei alguns reflexos do nosso comportamento no rio da cidade. À distância, nem sempre se pode enxergar; é preciso se aproximar para compreender.

Estamos calmos e tranquilos demais com o que vemos, com o que nos informam e com o que escolhemos ignorar. Quanto tempo temos antes de estar realmente inconformados, inquietos, mobilizados e desesperados?

Desde que terceirizamos nossas responsabilidades, não temos garantia alguma dos nossos próprios impactos negativos. São as embalagens que não desaparecem como nos afirmam e nossos resíduos que são lançados nas águas sem tratamento. Não é mais uma questão de desinformação, mas de inércia.

Continuamos culpando uns aos outros e assistindo a destruição do planeta em alta definição.

Ao observar essas imagens, o convite é refletir sobre a dualidade entre a potencial beleza e a dura realidade das intervenções humanas. O contraste entre o natural e o “humanizado” sublinha a urgência da crise ambiental, enquanto a estética das fotografias sugere uma nova forma de enxergar o mundo.

Big Bang é apenas um começo, mas acredita-se na infinitude de sua expansão. Essa exposição é a abertura para um tema que necessita de atenção, tempo, conhecimento e ação. É necessário começar de algum lugar, mas o tempo corre contra nós.

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Alex Fisberg

Alex Fisberg

Alex Fisberg é jornalista e fotodocumentarista com uma ampla trajetória atuando com organizações sociais no Brasil e pelo mundo. Seu trabalho é marcado por um olhar crítico, reflexivo e propositivo e tem como objetivo promover impacto social e ambiental positivos.Como documentarista, procura retratar os males que causamos ao nosso entorno, provocando as pessoas a repensar a forma como nos relacionamos com o outro e com o mundo à nossa volta, na tentativa de mobilizar uma mudança social efetiva. Seu campo de atuação está em constante expansão, levando seu olhar para temas e lugares cada vez mais atualizados com os desafios que a sociedade enfrenta. Seu trabalho já o levou a viver em locais como Índia, África, Oriente Médio e Amazônia, onde teve a oportunidade de desenvolver projetos autorais que uniram fotografia, escrita, documentário e, algumas vezes, a ficção para gerar novos entendimentos nos campos social e ambiental. Em 2014, após viver por onze meses entre Índia e Oriente Médio, foi ao leste da África conhecer iniciativas sociais locais e expressões da pobreza. Passou outros quase cinco meses viajando pelo Egito, Etiópia, Quênia, Uganda, Ruanda, Tanzânia, Zanzibar e Dadaab (Somália). Dessa experiência nasceu seu segundo livro reportagem ‘Mochila Social – Um olhar sobre desenvolvimento social e pobreza no leste da África”, ilustrado com imagens captadas pelo fotógrafo ao longo dessa vivência. O livro conta a experiência do empreendedorismo social, pobreza e projetos de impacto social na região. Em 2016, tocado pelo rompimento das barragens da Samarco na região de Mariana-MG, esteve no local para documentar o impacto na área e registrou no projeto “Nossas Barragens de Lama” os efeitos ambientais e sociais da tragédia. A exposição, que também contava com textos ficcionais como “E se as Barragens ficassem na Av. Paulista?”, ganhou vida no Conjunto Nacional, em São Paulo, e convidou à reflexão sobre os efeitos que uma tragédia dessa proporção tem em nossas vidas. Um chamado para que as pessoas não fechassem os olhos para a dor do outro e um lembrete contundente sobre como estamos todos de alguma forma conectados a esse desastre, por meio de um modo de vida que permite que coisas como essas não só aconteçam, mas voltem a se repetir. Em 2020, em meio à pandemia, se dedicou ao projeto “Tempos Descartáveis”, onde calculou o quanto de plástico havia consumido até os seus 34 anos da época e, na sequência, coletou o equivalente a essas embalagens e as fotografou em sua residência. As fotos mostram o fotógrafo imerso em um mundo de garrafas plásticas, embalagens de shampoo, buchas e produtos de limpeza, trazendo de forma impactante o tema do acúmulo e excesso de uso de plástico no dia a dia. Seu mais recente trabalho, “Big Bang”, de 2024, teve início oito anos atrás. Nele, Alex tem documentado o rio Pinheiros ao longo de todo esse período de maneira inusitada: imagens aéreas que trazem uma estética abstrata, lembrando o universo e a Terra vista à distância, para fomentar a reflexão sobre o papel de cada um de nós - e principalmente das empresas e do Estado – no descarte de todos aqueles resíduos que vão parar no rio. Assim como a primeira explosão do big bang, que deu origem ao universo, as fotos de Alex também propõem um recomeço: uma oportunidade de se conectar com o problema e se desesperar um pouco com a destruição que nós mesmos estamos causando no planeta. O objetivo é repensar a maneira como consumimos e “começar de novo”. Além dos trabalhos como fotógrafo documental, Alex atua também como consultor na área de estratégia de impacto social e ambiental, contribuindo com empresas, ONGs e indivíduos que estão em busca de gerar benefícios para o mundo, reduzindo seu impacto negativo.

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