Vazante, o sertão amazônico retrata o fenômeno de seca dos rios durante o período de estiagem, que acontece anualmente na Amazônia. No ano de 2023 O rio Negro atingiu sua menor cota e muitos municípios do interior do estado do Amazonas decretaram estado de calamidade. A previsão para 2024 é que a cota do Rio Negro seja ainda pior, abrindo um alerta para os grandes problemas a serem enfrentados pelas comunidades ribeirinhas e povos nativos.
Os rios da Amazônia são grandes estradas que ligam as grandes cidades as comunidades ribeirinhas e povos nativos (aldeias indígenas).
A vazante afeta o comercio e a indústria na cidade de Manaus. Transporte de cargas entrando ou saindo de Manaus que antes tinha duração de 10 dias passa a ter 30 por exemplo. O preço dos produtos, alimentos e combustíveis dispara nesse período do ano, prejudicando a economia e a vida dos povos ribeirinhos.
Na região portuária de Manaus, onde acontece o grande fluxo de comércio, a vazante do Rio Negro afeta o transporte dos produtos das balsas até os centros de distribuição. Nesse cenário a série documental é o retrato do outro lado da moeda, a Amazônia que vê seus rios virarem grandes desertos que mudam o cotidiano dos povos nativos e ribeirinhos.