Garopaba deriva de Y-gara-paba, que, em tupi-guarani, significa “enseada ou lugar de barcos”. Muito conhecida também por ser um local em que eram caçadas baleias (e hoje é um santuário que abriga muitas baleias francas no período do inverno para alimentar seus filhotes), Garopaba é uma pequena cidade ao sul de Florianópolis, em que, além do turismo e praias no verão, ainda mantém as tradições dos seus pescadores, como nas origens de sua fundação. Esse é o objetivo do presente ensaio, mostrar que as tradições precisam ser mantidas, enaltecidas e que sejam passadas de geração em geração.
Os pescadores direcionam seus olhos e esforços comunitários na busca dos peixes, que são a fonte primordial de seus recursos. As imagens foram captadas durante aproximadamente um ano, refletindo os períodos sazonais de cada tipo de pesca, mas sempre marcados pelo trabalho coletivo.
A pesca é realizada por meio de redes de arrastão (metade do ano, durante aproximadamente três meses) ou por redes colocadas em alto mar nos demais períodos. Não são utilizados “barcos pesqueiros”, apenas pequenas embarcações com dois ou três pescadores, que saem antes do amanhecer e retornam para vender os peixes diretamente aos consumidores, como regra.
As fotos foram realizadas com utilização de uma câmera Canon eos5d, lente 24-105mm, câmera do celular Iphone 13 e também com um drone dji 4.






