Beto Figueiroa

Beto Figueiroa

Beto Figueiroa passou parte da infância em Goiana, Mata Norte de Pernambuco. Foi criado por uma mulher cega. Mãe Ná, sua avó, morreu em 2009, aos 106 anos, e sempre foi uma referência na conduta de vida e na arte de enxergar. Desde criança Beto aprendeu que o sentido da visão jamais foi parte essencial para a alegria. O jeito de ver as coisas se construiu de maneira diferenciada – em função dos ensinamentos de Mãe Ná, que jamais o “viu”, mas o acompanhou de perto, desde o início de sua carreira como fotógrafo.
A afetiva história sobre o olhar de Beto, impressa em suas fotos, é a primeira explicação para a caminhada do seu trabalho. Com uma passagem de oito anos pela fotografia do Jornal do Commercio, teve reconhecimento pelas principais premiações do fotojornalismo nacional em Direitos Humanos, tais como: Vladimir Herzog, Prêmio Caixa, Ayrton Senna e Cristina Tavares. Fez o Still dos filmes Ventos de Agosto de Gabriel Mascaro, Modo de Produção de Déa Ferraz e Sandra Roque de Mayara Santana. Tem um trabalho consolidado na música para produção e criação visual de discos, fotos para divulgação e cobertura de Festivais. Participou de exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, além de inúmeras publicações em livros e revistas. Em 2002 Lança o livro Ilê Nagô em 2002, em 2005 participa de exposição coletiva na programação do Ano do Brasil na França – Galeria Sextius, Aix em Provance – França. Prêmio Pernambuco Nação Cultural 2007- 2008, em 2007, esteve entre os 10 brasileiros escolhidos pela Fototeca de Cuba para representar a fotografia brasileira na mostra “Mirame – uma ventana da fotografia brasileña”, em Havana, realizou a mostra “EnCubaDo – olhos que vêm de fora” na galeria Arte Plural em Recife e no mesmo ano Lança(coletivo CANAL03) o livro “A Cambinda do Cumbe”. Em 2013 participa do Livro Eu Capibaribe com Alexandre Severo, Maíra Erlich e Eduardo Queiroga. Em dezembro de 2014 realizou a exposição “Morro de Fé”, intervenção urbano-artística no Morro da Conceição, Recife. Em 2015 o trabalho “Morro de Fé(exposição)” se transformou em livro “Morro de Fé”que faz parte da coleção de Fotolivros da UFMG e do TURMA(Argentina) e no mesmo ano participa do livro Orquestra Pernambucana de Fotografia. Em 2016 lançou o livro “BANZO” pela editora OLHAVÊ. Em 2018/19 foi convidado para a grande exposição “Terra Em Transe” no MAC (Museu de Arte Contemporânea) - Dragão do Mar CE com curadoria de Diógenes Moura, intinerância Museu Afro Brasil São Paulo SP 2021 e Centro Cultural do Cariri Crato CE 2023.Em 2019 realizou a exposição “ExistenCidades” no MAMAM (Museu de Arte Moderna Aluízio Magalhães). Em 2022 foi Palestrante na edição de 10 anos do Pequeno Encontro da Fotografia e 2023 Participa da primeira exposição do projeto PEBA intinarante e 2025 na Caixa Cultural – Recife.
Oficina “Fotografia documental e o Carnaval”, 2025
Curso “Narrativas Políticas”- Fotojornalismo em ação, 2024 Oficina fotografia na Política, Escola de Campanhas 2024