As mãos de Ladi, sulcadas pelo tempo, partem castanhas com precisão sobre um toco gasto. O gesto, repetido ao longo dos dias e das gerações, revela um saber enraizado na floresta. A fotografia documenta um trabalho discreto, mas essencial, onde cada racha na casca carrega memória, força e permanência.
Boa Vista do Acará, Amazônia (2025).