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Licença para matar

Maria Eugenia NabucoPorMaria Eugenia Nabuco
9 de agosto de 2025
em Imagem Destacada

Finalista no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Licença para matar

“Licença para matar” é uma narrativa experimental do corpo social carioca. Corpo lírico, depositário das vidas que não importam, onde a crueldade tem densidade negra e endereço. A banalização das mortes de negros pela polícia se estabelece nos territórios denominados favelas. Entre retórica política e promessas, proteção de milicianos e dos chefes traficantes, o horror e a banalização do humano se instalam. A vida de mulheres e de homens negros é sem importância. Aqui, as entranhas da Rocinha, comunidade mítica e real, desnudam a submissão da vida ao poder da morte. O anonimato brota do fundo do horizonte invisível.

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Maria Eugenia Nabuco

Maria Eugenia Nabuco

Maria Eugênia Nabuco, artista visual e doutora em Psicopatologia e Psicanálise pela Universidade Paris Diderot, Sorbonne. Residiu em Paris por mais de 30 trinta anos, onde fez sua formação em fotografia. No Rio, há 8 anos, fez vários cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e Pós-graduação em Curadoria, crítica de arte e montagem de exposições, desenvolvendo uma pesquisa em Museologia Social. Fez vários cursos na Galeria Oriente e na A Casa Fotografia e Arte Contemporânea. Faz parte do grupo de artistas Tanganika, RJ e do extinto Picto Rio. Publicou dois Fotlivros editados em 2021, O DESEJO DE ACORDAR ME AGITA e CONRADO, produzidos pela Editora Piscina Pública e IPSIS, S.P. Os lançamentos foram em 2021 no Festival Internacional de fotografia Paraty em Foco, Festival Internacional de fotografia de Tiradentes em 2022 (Galeria oriente e Piscina Púbica) e no Foto Rio 2022. Apresentou trabalhos na Casa em Revista e na Revista Lambe produzida pela Piscina Pública e Lovely House edições, SP. Seu trabalho foi exposto várias vezes na França, em Paris: Salão Professional de Arte Contemporânea, Carrousel du Louvre e Galerie Ballon Rouge; em Saint Denis: Salle de La Légion d’Honneur; em Haute Savoie, á Marcellaz. Duas vezes finalista do Paraty em Foco, 2016 e 2021 sendo primeira colocada na categoria Foto Única. Expos individualmente no FotoRio Resiste 2018, no Retrato Espaço Cultural e em São Paulo no Espaço de arte da Livraria Cabeceira em 2022. Participou de várias mostras coletivas de artistas, como na Feira Oriente de Artes visuais na Galeria Jacarandá, Vila Aymoré, em salões de arte visuais e festivais de fotografia como o de Tiradentes e Paraty em Foco, 2020, 2021, 2023, 2024 (Galeria Oriente), Fábrica Bhering etc. Em São Paulo, nas estações de Metrô: Morumbi, Luz, Pinacoteca, Clínicas e Tatuapé. Participou ainda do movimento em favor das populações vulneráveis - FOTOS PRO RIO, 2020. E igualmente da série de “Lives” realizadas pela Galeria Oriente em 2020. Foi escolhida em 2017, 2018 e 2019, pela revista de atualidade fotográfica « The Eye of Photography » (France-NY) e em 2016, selecionada por « Lens Culture Portrait Awards » (Londres).

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