Nesta fotografia, a chama de uma vela não se limita ao pavio — ela encontra continuidade no rosto do modelo, subindo em forma de maquiagem que se funde com a pele.
A imagem propõe um diálogo entre o efêmero e o eterno, entre o fogo visível e o fogo interior que arde em cada um de nós. A maquiagem não apenas imita a chama: ela a prolonga, como se o calor da vela despertasse uma força latente, uma identidade em combustão. Um retrato onde a fronteira entre matéria e emoção se dissolve, deixando espaço para uma narrativa visual que arde em silêncio.