A Sacerdotisa
A Sacerdotisa, Vale do Amanhecer, Planaltina/DF, 2025.
Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025
Falar sobre a arte que desenvolvo sempre me desafia, pois ela reflete um espaço íntimo onde dou forma às minhas emoções – sejam elas positivas ou não – que me acompanham desde a infância. Estou entrando em uma nova fase de produção, na qual busco transpor para a linguagem artística momentos de dor e alegria, explorando nuances emocionais que surgem do meu cotidiano. Como artista bipolar, as vivências que proponho registrar são experiências autênticas e profundas, muitas vezes imersas em memórias fragmentadas, já que minha memória apagou parte significativa do meu passado. Essas lacunas não me limitam, mas, ao contrário, tornam-se matéria-prima, permitindo-me explorar a fusão entre o que é lembrado e o que é sentido, criando uma conexão ainda mais visceral entre minha arte e a vida que a inspira. Neste novo ciclo, cada trabalho que desenvolvo carrega um pedaço desse processo de reconstrução emocional, onde as camadas de dor e alegria se sobrepõem, gerando uma narrativa visual que transcende a literalidade das minhas vivências e convida o espectador a partilhar de uma jornada de introspecção e descoberta.
A Sacerdotisa, Vale do Amanhecer, Planaltina/DF, 2025.
Mulheres indígenas caminham de mãos dadas e abraçadas em direção ao Congresso Nacional durante a Marcha no ATL 2025. Unidas...
Um predador magnífico, completamente adaptado e com um olhar poderoso e determinado. Quando nossos olhares se cruzaram senti uma conexão....
Aqui fotografei o produtor de arroz na Feira de Orgânicos da Redenção Juarez Felipe Pereira, em sua propriedade lá na...
A expressão do povo que vive da floresta Amazônica. Foto feita dentro da Reserva extrativista do Rio Cajarí, Amapá.
Incêndios no Parque Nacional de Brasília consumiram mais de três mil hectares de áreas de Cerrado conservado em 2024, causando...