Nascido em Piracicaba (SP), Fabio Teixeira vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ), onde atua como fotojornalista e documentarista freelancer. Ele investe em projetos de longa duração e busca direcionar seu trabalho para revelar histórias de pessoas e grupos sociais que vivem em situação de vulnerabilidade, à margem. Com isso, sua fotografia está voltada para o respeito e a empatia com o ser humano.
O Portfólio intitulado “Entre a vida e a morte nas ruas”, um dos finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024, é um forte relato da situação extrema enfrentada por pessoas que vivem em situação de rua. A luta diária pela sobrevivência é como uma corda bamba, sempre no limiar entre a vida e a morte.
Na entrevista a seguir, Fabio Teixeira conta um pouco sobre esse trabalho e outros projetos que desenvolve. Confira.
Quantos anos tem? Onde vive e trabalha atualmente?
42 anos. Vivo no Rio de Janeiro, sou fotojornalista e documentarista freelancer
Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?
Comecei em 2001, como assistente de fotógrafo de casamentos e eventos sociais, em seguida fiz a faculdade de Jornalismo, depois comecei em um jornal da cidade onde nasci, A Tribuna Piracicabana, de Piracicaba (SP). A fotografia para mim é uma ferramenta para eu chegar nas minorias, ou seja, as pessoas esquecidas pela sociedade. Pode parecer clichê, mas a fotografia na minha vida é para ter o respeito e empatia ao ser humano.
Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do PPF 2024. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?
Comecei a documentar essas pessoas em situação de rua em 2021, estou acompanhando eles ainda, o objetivo das fotografias é mostrar de uma forma realista e humanista a vida dessas pessoas, a luta contra o preconceito, doenças.
Em quais projetos trabalha atualmente? Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?
Estou trabalhando em vários projetos, ainda não finalizei nenhum deles, mas é sempre na mesma linguagem, contexto e discurso, amor ao próximo, respeito, empatia.