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Home Perfis

Josiane Dias: arte, documento, denúncia

FotoDocPorFotoDoc
30 de setembro de 2024
em Perfis
(Dis)closure

Muro do Apartheid. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Como retratar o absurdo que se apresenta diante dos olhos de todos e ao mesmo tempo encontra-se naturalizado? Simplesmente fotografar o que se vê parece não ser suficiente. É o que demonstra o trabalho (Dis)Closure, de Josiane Dias, um dos finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024, na categoria Portfólio. As imagens foram captadas na Cisjordânia, território palestino ocupado, entre 2016 e 2018.

Josiane Dias levou um tempo até encontrar a melhor forma de expressar o absurdo de uma situação de repressão, opressão e, por outro lado, de resistência e resiliência. Por meio de um tratamento magistral, com cores carregadas e distorcidas, ela denuncia o aspecto surreal da situação e adiciona uma camada de criação artística às imagens documentais.

Conheça mais sobre Josiane Dias e seu trabalho criativo na entrevista que segue.

I love you. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Fruto Proibido. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Quantos anos tem? Onde vive e trabalha atualmente?

Eu tenho 58 anos. Moro e trabalho entre Brasília e São Paulo.

Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?

Sempre fui apaixonada por cinema e fotografia desde jovem. Nasci e vivi até os 28 anos em Curitiba, uma cidade onde faz muito frio e o meu refúgio sempre foi a biblioteca e a sala de cinema. Então, aos 15 anos, quando conheci os filmes de arte russos, alemães, franceses, espanhóis, suecos e americanos, descobri um novo mundo e uma nova paixão: a fotografia. Cursei, no secundário, o curso de Desenho Industrial no CEFET-PR (1982-1985). Foi um divisor de águas na minha vida. Tive acesso não somente às aulas de história da arte, composição, desenho, geometria como também a um laboratório de fotografia onde aprendi a revelar as fotos e entrar nesse mundo tão fascinante que é o da linguagem fotográfica.

Trabalhei 10 anos como desenhista de cartazes para teatro e exposições e os materiais utilizados eram basicamente a fotografia e a Letraset (letras decalcáveis). No entanto, somente pude comprar minha primeira câmera, uma Minolta X 300, em 1991. Comecei fotografando em P&B mas logo me apaixonei pela cor e nunca mais a abandonei. Durante muito tempo pratiquei a fotografia como uma paixão, um hobby, de maneira amadora.

Muitos anos se passaram até que eu pude finalmente me dedicar totalmente e profissionalmente à fotografia. Isso aconteceu em 2011, quando me mudei para  Nova York e fui estudar, no ano seguinte,  fotografia no ICP (International Center of Photography). Fiquei na escola até 2016 e pude realmente descobrir caminhos novos na fotografia. Paralelamente aos meus estudos no ICP, também cursei a escola de Belas Artes (National Academy of Design School) onde tive aulas de pintura, desenho e história da arte.

Desde então, e lá se vão 12 anos, nunca mais parei. Hoje a fotografia ocupa um papel central no meu trabalho e na minha pesquisa como artista visual e fotógrafa. Me encanta o poder não só narrativo como artístico da fotografia. Poder fazer recortes através de uma lente objetiva para mostrar o mundo de uma maneira subjetiva é fascinante. É uma viagem no tempo e na história. Para mim, fotografar, além de registrar um momento, é um ato poético.

Checkpoint. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Fachada. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do PPF 2024. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?

O meu trabalho (Dis)Closure, selecionado como finalista do PPF 2024, foi realizado durante 2016-2018 na Cisjordânia, que é território Palestino ocupado. Queria registrar o cotidiano de pessoas que vivem situações de opressão constante sob a colonização de um país estrangeiro e como elas resistem e sobrevivem nesse meio adverso. Esse projeto fala de resiliência e também do absurdo de, em pleno século XXl, estarmos vivendo situações como essa.

Fiquei 3 anos debruçada sobre as fotos dessa série procurando uma maneira de melhor representar esse momento pois não estava satisfeita com o simples registro fotográfico direto. Depois de muita pesquisa, reflexão e experiências, percebi que o uso da cor com uma estética surrealista ia ao encontro do que eu queria contar e mostrar. Estava pronto o projeto.

Trabalho sobretudo com a fotografia artística. Mesmo quando fotografo uma série documental, como essa, quero adicionar uma camada que fale da minha percepção, do meu processo e pensamento artístico. Gosto de interferir na imagem para realçar algum aspecto que eu perceba que seja importante para o resultado final almejado. É um processo muitas vezes longo, mas necessário para a construção de um trabalho coerente e que represente a visão do artista.

Terraço. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Olhai por nós. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Em quais projetos trabalha atualmente? 

No momento estou trabalhando em dois projetos.

O primeiro intitula-se Urbanos + Memórias Portáteis e Aleatórias. Nessa série, que é um projeto de longo termo e iniciado há 8 anos, trabalho com a interação das pessoas com as cidades, com a arquitetura, com a natureza e com os objetos que permeiam a história de cada um. É uma reflexão sobre as memórias e de como elas afetam a nossa vivência e constroem as nossas narrativas.

O segundo projeto chama-se Pará: Brasil. Nele, mostro minha percepção de um lugar fascinante onde a natureza reina soberana apesar da exploração predatória dos seus recursos. Pude observar como as comunidades ribeirinhas, guardiãs de uma sabedoria ancestral, fluem em harmonia com o rio, extraindo dele e da floresta não apenas alimento e o seu sustento, mas também inspiração espiritual e cultural. Suas histórias e tradições se entrelaçam com as águas que moldam seu modo de vida, formando um tecido rico de mitos e rituais. Nessa série, desenvolvo um trabalho mais poético do que documental.

O Muro. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Posto de Gasolina. Imagem do Portfólio (Dis)Closure de Josiane Dias, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?

Quero continuar minha pesquisa na fotografia artística expandindo meu olhar e minha prática como artista visual. Sempre estou em busca de uma nova maneira de expressar o meu trabalho e isso acontece dentro do ateliê durante o processo de criação. Quero produzir novas séries que me surpreendam, que sejam relevantes e que tragam um novo olhar para o tema abordado. Enfim, quero estar sempre apaixonada pelos meus projetos mas também fora da minha zona de conforto.

Conheça os finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Tags: destaque 2024documentalexperimentalJosiane DiasPrêmio Portfólio FotoDoc 2024
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