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Côkrit-hô: alteridade cosmológica sob máscaras na Festa dos Peixes e das Lontras, do Povo Indígena Krahô

Côkrit-hô: alteridade cosmológica sob máscaras na Festa dos Peixes e das Lontras, do Povo Indígena Krahô

JCBorgesPorJCBorges
21 de junho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

As imagens do presente ensaio são das máscaras-esteiras Côhkrit-hô, que aparecem na festa dos Peixes e Lontras (Tep me Têre), dos índios Krahô – povo Timbira Oriental, que vive numa reserva no norte do Estado do Tocantins. As máscaras são associadas à água e aos peixes, sendo denominadas Côhkrit-hô, onde hô significa “folha” em referência às folhas de buriti de que são feitas e Côhkrit é o nome dado a seres fantásticos que habitam o fundo dos rios, onde convivem com grandes peixes como o jaú. O elemento cô significa água e krit indica associação ou contiguidade.

Assim, o termo Côhkrit designa “seres associados à água”. Próprio da cosmologia dualista dos Jê, tais seres são bipartidos: são duas máscaras, uma da metade cerimonial Tep (Peixes) e outra da metade Têre (Lontras). A máscara dos Tep carrega um desenho chamado itócô (“água reta”): três riscos verticais paralelos (preto-vermelho-preto). A dos Têre leva pintura em forma de L chamada côpacõm, “curvas do rio”. Segundo sua mitologia, numa praia distante, os Krahô acharam um filhote de Côhkrit perdido e resolveram leva-lo para sua aldeia.

Seus pais voltaram para procurar seu filhote, não acharam e seguiram as pegadas deixadas na areia. Chegaram na aldeia e começaram a matar os índios com seu cheiro forte. “Teve aquela catinga danada pra caçar o krairé [filhote]; dizem que morreu um bocado de Mehim (Krahô) – porque eles têm catinga pra matar gente”. Mataram muitos índios, pegaram seu filhote e voltaram para a água. Os índios acreditam que, ainda hoje, eles levam as pessoas para o fundo dos rios – de onde as almas não voltam.

Com esta alteridade radical, não haveria troca possível se não fosse a festa (amjkin). Através do amjikin, o temor de ser apanhado sozinho por tais seres (na margem qualquer de um rio) é transformado em alegria quando eles aparecem, na aldeia, sob a bela forma de máscaras-esteiras.

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JCBorges

JCBorges

Cientista Social e Antropólogo (Doutor pela Universidade de Brasília - UnB), Júlio César Borges utiliza a fotografia como ferramenta de investigação buscando aliar potência heurística e estética.

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