Mãe é mar e fertilidade, liberdade e acolhimento. No dia 02 de fevereiro, na praia do Rio Vermelho, fiéis de todos as origens se unem para reverenciar a Rainha do Mar. Clamores, agradecimentos, lágrimas e perfume formam um cenário onde tudo é possível menos a falta de fé.
E o que se vê é um mar de gente além de suas diferenças religiosas em busca de um momento de alegria e paz. Dos terreiros de Candomblé e Umbanda às pessoas de outras religiões. Do pescador que agradece pelo alimento ao cuidador que enche os balaios de alfazema, tudo é perfume e alegria.
Nesse dia, a areia não existe sem dança. O mar não existe sem o perfume. A flor não existe sem o fiel. E a alegria não existe sem Iemanjá.
Afinal, mãe é mar.