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As Coisas maravilhosas do Sertão

A paisagem do Sertão - Essa terra carrega uma alma única, moldada por uma enorme adversidade e pela resistência e resiliência de seus habitantes, que encontram no sertão um lar cheio de histórias, desafios e conquistas. É um cenário que inspira poesia, música e arte, simbolizando a tenacidade e a beleza contida na simplicidade da vida.

As Coisas maravilhosas do Sertão

Gustavo AlmeidaPorGustavo Almeida
2 de julho de 2025
em Portfólio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

A motivação para desenvolver um portfólio fotográfico sobre o Sertão Nordestino foi, para mim, muito intensa e prazerosa , uma vez que sou apaixonado por todas as maravilhas do Sertão, por ser uma região belíssima e única, possibilitando a exploração fotográfica em diversas linhas temáticas, como natureza, religiosidade, movimentos sociais, espaço urbano, comunidades e grupos étnicos e culturais. Para este Projeto, tomei como base as cidades de Monte Santo e de Canudos, ambas situadas no Sertão Baiano, no interior do Estado da Bahia, no Nordeste Brasileiro.

Apesar das cores lindas e vibrantes do Sertão, realçadas pela alta luminosidade proporcionada pelo seu sol escaldante, escolhi a fotografia em preto e branco para este projeto. A decisão não foi apenas uma opção estética, mas, principalmente, porque a fotografia em preto e branco evoca um estilo nostálgico, mais associado à arte. Sem a distração das cores, os detalhes, sombras e contrastes se destacam, criando imagens mais impactantes, assim como é a história do Sertão. As emoções dos espectadores, ao contemplarem as fotografias, podem ser captadas de maneira mais crua e direta, sem que suas atenções sejam desviadas pelas cores.

Escolha das Cidades:
• Monte Santo: papel estratégico na Guerra de Canudos e importante centro de peregrinação religiosa.
• Canudos: símbolo de resistência liderada por Antônio Conselheiro, cuja memória é fundamental para a identidade do Sertão.

Desafios:
/• Técnicos: calor intenso, seca e iluminação exigente.
• Humanos: evitar reforçar estereótipos negativos e representar de forma justa a realidade sertaneja.

Elementos simbólicos:
• Cangaço: movimentos armados que expressavam resistência à opressão social, com estética visual marcante.
• Antônio Conselheiro: liderança espiritual e comunitária que fundou Canudos como refúgio coletivo, sendo símbolo de esperança para os marginalizados.

O projeto busca não apenas capturar imagens, mas também revelar a alma do Sertão, sua história, sua resistência e a beleza de seu povo.

A Riqueza Cultural e os Desafios do Sertão Baiano
O sertão baiano é um celeiro cultural riquíssimo, marcado por forte identidade, tradições e manifestações artísticas moldadas por influências indígenas, africanas e europeias. Apesar do clima árido, o povo sertanejo preserva sua cultura com resistência e resiliência.

Elementos Culturais Marcantes:
• Religiosidade: Expressa em festas e procissões, como a Subida Penitencial ao Santuário da Santa Cruz em Monte Santo.
• Tradições: Valores como a simplicidade, a ligação à terra e a valorização da família.
• Hospitalidade: O sertanejo é conhecido por sua receptividade calorosa.
• O Vaqueiro: Símbolo cultural, ligado à tradição rural e à pecuária.
• Música: Forró, baião e xote animam as festividades locais.
• Cordel: Literatura popular que retrata bravura, amor e resistência em versos rimados.

Diversidade dos Sertões:
• O termo “sertão” engloba várias realidades regionais, cada uma com identidade cultural própria. O sertão nordestino, por exemplo, se destaca pela caatinga, religiosidade e expressões como o cangaço e o cordel.

Desafios Atuais:
• Escassez de água e seca agravadas pelas mudanças climáticas • Falta de infraestrutura e investimentos públicos
• Dificuldade de acesso à educação e oportunidades
• Pobreza, desigualdade e degradação ambiental

Lições do Sertão para o Mundo:
• Adaptação climática: Técnicas como agrofloresta e barragens subterrâneas • Relação com a natureza: Respeito e preservação ambiental
• Solidariedade comunitária: Fortes laços sociais
• Cultura como força: Identidade cultural inspira superação

O sol do Sertão – O sol do sertão é intenso e implacável, irradiando uma linda luz poderosa que emana um calor que faz o ar parecer ondular, criando miragens que enganam os olhos e ampliam a sensação de vastidão do território. Apesar de sua força abrasadora, o sol do sertão também possui uma beleza singular. É ao mesmo tempo desafiador e inspirador, representando a resiliência da natureza e das pessoas que vivem sob sua luz constante.
A chuva no Sertão – A chuva no Sertão é um fenômeno transformador, trazendo alívio para a vegetação da caatinga e esperança para as comunidades locais. Apesar de ser irregular e muitas vezes escassa, quando ocorre, ela renova os rios e açudes, melhora as condições para a agricultura e muda radicalmente a paisagem, que passa de tons secos e amarelados para um verde vibrante.
A noite do Sertão – A noite no Sertão é marcada por um contraste fascinante em relação ao dia, quando o calor e a aridez predominam, mas à noite, o céu se transforma em um espetáculo estrelado, com uma visibilidade impressionante devido à baixa poluição luminosa. O silêncio e a tranquilidade da noite criam um ambiente único, onde a natureza parece respirar em um ritmo mais calmo.
O sertanejo – O sertanejo nordestino é frequentemente associado à imagem do vaqueiro, do trabalhador rural e do homem que enfrenta desafios como a seca e as dificuldades econômicas. Ele é conhecido por sua resiliência e força, onde suas rugas faciais representam as marcas do tempo, das lutas, das alegrias e das adversidades enfrentadas.
A simplicidade – A simplicidade do sertanejo nordestino está ligada a valorização da terra, cultura e vida em comunidade, vivendo com honestidade, muita fé e forte ligação familiar. Sua identidade se manifesta na música, no cordel e nas festas populares, reforçando o orgulho e a riqueza de suas raízes.
A vida dura – A vida do sertanejo nordestino é marcada por desafios como a seca prolongada, a escassez de recursos e as dificuldades econômicas. Apesar disso, ele desenvolve estratégias de sobrevivência e adaptação, mantendo um forte senso de comunidade e resiliência.
A humildade residencial – As moradias do sertanejo nordestino são simples e adaptadas ao sertão, feitas de materiais locais como barro, madeira e palha, ou quando muito, com tijolos e telhas cerâmicas. Apesar de modestas, são acolhedoras e funcionais, proporcionando abrigo contra o calor intenso e a seca.
A tradição sertaneja – É transmitida desde cedo para os mais jovens, refletindo a história, a cultura, a fé e a resiliência do sertão, expressas na música, no cordel, nas festas populares, na religiosidade e na culinária. Essa rica herança, com influências indígenas, africanas e europeias, simboliza resistência e o orgulho sertanejo, sendo passada de geração em geração.
O vaqueiro sertanejo – Essa figura emblemática do sertão é símbolo de força e resiliência, cuidando do gado na Caatinga e enfrentando os desafios do clima árido. Vestido em trajes de couro, ele representa a conexão com a terra e a cultura do sertão, sendo celebrado em músicas, literatura e eventos religiosos e tradicionais.
A cavalgada do vaqueiro – É um evento que celebra o trabalho dos vaqueiros, destacando sua relevância na economia rural e na preservação das tradições e costumes, enquanto promovem a união comunitária por meio de missas, música e feiras.
A religiosidade – A religiosidade sertaneja nordestina reflete a fé resiliente de seu povo, marcada por uma presença intensa de festas religiosas, romarias, símbolos religiosos, capelas e imagens de santos. Essa espiritualidade continua guiando a vida social da região, unindo as comunidades e promovendo solidariedade e resistência diante das adversidades.
O cruzeiro da fé – Marco de fé e história, associado à Guerra de Canudos (1896-1897). O Cruzeiro da fé era uma grande cruz de madeira, construída por Antônio Conselheiro, líder religioso e social de Canudos, e que ficava no centro da cidade, em frente à Igreja Velha, simbolizando a devoção e liderança espiritual de sua comunidade.
A força da Fé – Mesmo em meio à seca e adversidades, o sertanejo mantém sua espiritualidade viva, encontrando força na fé, na oração e na crença de dias melhores. Essa fé, profundamente enraizada na cultura da região, é marcada pela devoção religiosa, especialmente ao catolicismo, com práticas como novenas, procissões e celebrações em honra a santos como Nossa Senhora e o Sagrado Coração de Jesus.
Os guardiões do Sertão – Os vaqueiros e os cangaceiros podem, analogamente, ser vistos como dois lados da mesma moeda: guardiões do sertão com papéis complementares. Os vaqueiros, comparados a escudos, dedicam-se a proteger e cultivar a terra e a tradição, através do trabalho árduo e da resiliência. Já os cangaceiros, vistos como fuzis, enfrentam, em uma esfera hipotética, as adversidades e combatem as injustiças em busca de sobrevivência. Ambos, apesar de suas diferenças, representam historicamente a força e a essência do sertanejo, fundamentadas na coragem e na resistência.

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Gustavo Almeida

Gustavo Almeida

Gosto de fotografar tudo que possa expressar arte! Meu interesse pela arte vem desde cedo, motivado pelo dom do desenho e da pintura na infância, quando tive os primeiros contatos com lápis crayon, aquarela e a tinta guache. Aos 10 anos já pintava os meus primeiros quadros, em suportes de madeira que eu mesmo confeccionava. E aos 12 anos, realizei minha primeira pintura a óleo sobre tela. Sempre pratiquei a pintura como autodidata, estudando os grandes pintores. No começo, recorria às fotos das enciclopédias. Mais tarde, já vivendo em Salvador, continuei meu aprendizado nos museus da cidade, especialmente no Museu Carlos Costa Pinto, admirando e aprendendo silenciosamente com obras de pintores como Presiliano Silva (tio de minha mãe, infelizmente, já falecido na época), Mendonça Filho, Lopes Rodrigues, Alberto Valença e outros. A fotografia surgiu na minha vida como uma necessidade, pois, muitas vezes eu precisava registrar um momento específico para, depois, pintá-lo na tela. Foi assim que comecei a me interessar e a gostar de fotografia. Hoje, sou apaixonado por esse fantástico mundo da fotografia, especialmente a fotografia em preto e branco. Comecei a fotografar por volta de 1974, com a antiga e icônica Olympus Trip 35. Depois passei a utilizar a excelente Canon AE-1, chegando à era digital, inicialmente, com a Fujifilm S9100, seguida pelas Nikon D5100, D600, D610, D750 e, atualmente, Nikon D850. Assim como na pintura, também sou autodidata no que diz respeito à fotografia. Aliás, não poderia ser diferente, pois me considero autodidata em quase tudo o que faço —¬ exceto na Engenharia, que é minha formação acadêmica. Acredito que meu autodidatismo na fotografia me proporciona uma maior liberdade criativa, uma vez que não fico preso às regras da "boa fotografia". Posso explorar a licença poética para registrar uma ampla variedade de temas, transmitindo arte de forma mais crua e direta, por meio de imagens impactantes, ricas em detalhes, sombras e contrastes, que só a fotografia preto e branco pode proporcionar. “O fato de que uma fotografia tecnicamente defeituosa pode ser mais emocionalmente poderosa do que uma imagem tecnicamente perfeita será um choque para aqueles ingênuos o suficiente para acreditar que a perfeição técnica é o verdadeiro valor de uma fotografia."– Andreas Feininger (1906-1999). Em 2023, passei a me interessar por concursos de fotografia, participando de concursos nacionais e internacionais, recebendo diversas aceitações, menções honrosas e medalhas. Esses reconhecimentos e premiações me levaram a conquistar as distinções de Fotógrafo Artista Brasileiro - AFB, pela Confederação Brasileira de Fotografia (CONFOTO), e de Artista - V IAAP, pela Associação Internacional de Fotógrafos de Arte (IAAP).

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