FotoDoc
  • HOME
  • PRÊMIO
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2025
      • Regulamentoinscreva-se!
      • Selecionados
      • Diretrizes
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2023
  • FESTIVAL
    • Festival FotoDoc 2025
    • Festival FotoDoc 2024
    • Festival FotoDoc 2023
    • Festival FotoDoc 2022
  • CONTEÚDO
  • LOJA
    • Carrinho
    • Finalização de compra
  • SOBRE
    • Festival FotoDoc
    • Escola Panamericana
  • Português
  • Inglês
Nennum resultado
Ver todos os resultados
  • HOME
  • PRÊMIO
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2025
      • Regulamentoinscreva-se!
      • Selecionados
      • Diretrizes
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2023
  • FESTIVAL
    • Festival FotoDoc 2025
    • Festival FotoDoc 2024
    • Festival FotoDoc 2023
    • Festival FotoDoc 2022
  • CONTEÚDO
  • LOJA
    • Carrinho
    • Finalização de compra
  • SOBRE
    • Festival FotoDoc
    • Escola Panamericana
  • Português
  • Inglês
Nennum resultado
Ver todos os resultados
FotoDoc
Nennum resultado
Ver todos os resultados

A serra que chorou

Luiz MaudonnetPorLuiz Maudonnet
3 de junho de 2023
em Portfólio

“Essa cidade condenada à nostalgia, atormentada pela miséria e pelo frio, ainda é uma  ferida aberta do sistema colonial na América: uma acusação.”
 – Eduardo Galeano, “Veias abertas da América Latina”, p.56

O Brasil vive aprisionado à sina dos colonizados: seu futuro foi determinado pela demanda de potências estrangeiras. Os produtos que cruzavam os mares do novo para o velho mundo fizeram, de suas terras natais, tesouros a serem pilhados. No caso da Chapada Diamantina, no interior da Bahia, o tesouro foi o diamante. Durante centenas de anos diamantes foram arrancados dos solos abundantes até a terra secar. Hoje restam as cicatrizes deixadas pelo processo garimpeiro, evidências do sistema de exploração das terras do novo mundo.

A serra que chorou é um projeto que, ao investigar a memória do garimpo, fala do aprisionamento em que foram encerradas as populações locais pelo processo de colonização.

As marcas físicas deixadas pela atividade mineira na região criaram minas abandonadas que rasgam o chão. Fotografadas de dentro para fora, só vemos uma única luz a entrar pela fresta. A luz que brilha como o diamante – a ilusão da riqueza – é também o feixe que ilumina uma cela de prisão.

Os moradores da Chapada que tem relação direta ou indireta com a era do garimpo são os últimos que carregam essas histórias. Retratados dentro das minas que eles ou seus ancestrais trabalharam, revelamos estes personagens com pouco incidência de luz, como se confinados dentro das minas.

Um lago que é, na verdade, um poço artificial, criado para lavar a terra produzida pela escavação; rochas que se erguem como monumentos não foram esculpidas por processos naturais, mas retiradas da terra na busca por diamantes; fendas que cortam as rochas hoje são as entradas de diversas minas abandonadas. Estas paisagens que se mesclam com a flora local são um atestado da manipulação do homem.

Na serra, hoje, brilham somente as luzes dos povoados que abrigam as poucas famílias remanescentes da era do diamante. As vidas que ficaram quando os colonizadores, já abastecidos de riquezas, partiram.

“A pobreza do homem como resultado da riqueza da terra”.

Gruna #1
Chicão, ex-garimpeiro
Gruna #13
Poço do Brejo
Gruna #3
Chicão, ex-garimpeiro
Nem, Filho de Garimpeiros
Pedra na Serra
Vista da Serra de Andaraí
Gruna #6
Messias, ex-garimpeiro
Gruna #11
Gruna do Brejo
Nem na Gruna do Teteu

Inscreva-se no Prêmio Portfólio FotoDoc 2023

 

ShareTweet
Luiz Maudonnet

Luiz Maudonnet

Acredito que a fotografia e o cinema são mecanismos que permitem a conexão entre diferentes universos sociais e pessoais. Com essa afirmação em mente, meu objetivo como fotógrafo e cineasta é discutir temas relevantes sobre o presente e o passado do território brasileiro, estimulando a discussão sobre a cultura local e à construção da identidade cultural brasileira.

Relacionado Posts

Sem folha não tem Orixás
Portfólio

Sem folha não tem Orixás

Nego Bispo defende que, muito mais do que preservar, é necessário reaprendermos a nos relacionar com o meio ambiente...

PorLeila Chandani
31 de maio de 2025
Redes de afeto e resistência
Portfólio

Redes de afeto e resistência

Este portfólio reúne imagens produzidas entre 2022 e 2024 em comunidades amazônicas, especialmente no arquipélago do Marajó. A série...

PorMarilu Cruz
31 de maio de 2025
No mi l’ammento
Portfólio

No mi l’ammento

"No mi l'ammento" is a visual narrative about the passage of time and the gradual fading of memories. The project...

PorMoana Canu
30 de maio de 2025
CID: ??
Portfólio

CID: ??

Este é um projeto que visa ilustrar a medicalização dos tratamentos psiquiátricos em detrimento de sintomas que nem sequer...

PorLaís Mariane Ribeiro
28 de maio de 2025
Blue Whale — to die whole or live half
Portfólio

Blue Whale — to die whole or live half

Suicide is a taboo.We talk about depression, but hide its most extreme consequence — suicide. A word we avoid,...

PorErmes Signorile
28 de maio de 2025
Tripalium
Portfólio

Tripalium

A palavra trabalho vem de tripalium — um instrumento de tortura com três pontas, usado para punir condenados e,...

PorSaulo Augusto Jr
28 de maio de 2025
  • HOME
  • PRÊMIO
  • FESTIVAL
  • CONTEÚDO
  • LOJA
  • SOBRE
  • Português
  • Inglês
Nennum resultado
Ver todos os resultados
  • HOME
  • PRÊMIO
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2025
      • Regulamento
      • Selecionados
      • Diretrizes
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
    • Prêmio Portfólio FotoDoc 2023
  • FESTIVAL
    • Festival FotoDoc 2025
    • Festival FotoDoc 2024
    • Festival FotoDoc 2023
    • Festival FotoDoc 2022
  • CONTEÚDO
  • LOJA
    • Carrinho
    • Finalização de compra
  • SOBRE
    • Festival FotoDoc
    • Escola Panamericana
  • Português
  • Inglês

Vertente Fotografia © 2023