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Catanduvas

Giordano ToldoPorGiordano Toldo
22 de fevereiro de 2024
em Portfólio

Em 1924, há exatos 100 anos, como consequência das revoltas tenentistas, tropas rebeldes fogem de São Paulo a fim de encontrar outros revolucionários liderados por Luis Carlos Prestes vindos do Rio Grande do Sul. A cidade Catanduvas, no oeste paranaense, que significa região de mata dura em tupi,

foi escolhido como ponto de encontro por haver lá um telégrafo, principal meio de comunicação da época. O vilarejo acaba se tornando palco de uma batalha que dura quase um ano entre as tropas rebeldes e as legalistas do exército brasileiro, estimando-se mais de mil soldados mortos em batalha. Hoje, a cidade, além de abrigar um dos cinco presídios federais de segurança máxima, convive com as poucas lembranças que restam desse evento. A guerra, que ficou conhecida como Revolução Esquecida, deixou poucas fotografias como registro, não sendo fácil encontrar detalhes do seu acontecimento em livros de história e na literatura especializada, que prioriza os eventos anteriores, em São Paulo, e os posteriores: o surgimento da Coluna Prestes. Este ensaio se propõe a pensar, a partir do cruzamento entre o presente e o passado, o histórico de violência e disputa política do Brasil. Se o que restou da guerra de Catanduvas foram poucos vestígios apagados pelo tempo, a fotografia contemporânea se mostra uma aliada para resgatar a memória através da imaginação.

A série Catanduvas apresenta quinze fotografias realizadas na cidade paranaense, revelando paisagens urbanas e da região, objetos cotidianos e de guerra, que induzem o espectador a construir através da edição das imagens uma proposição sobre a guerra e as ressonâncias no presente. As fotografias, realizadas de forma quase sempre frontal ao assunto e priorizando os assuntos inseridos no espaço, buscam manter uma tradição com parte da fotografia documental contemporânea e lançar um olhar para as disputas que existem no enredo do conflito, revelando um país historicamente dividido, polarizado e violento.

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Giordano Toldo

Giordano Toldo

Nascido em Porto Alegre, o artista tem formação em Cinema com trabalhos em curtas e longas metragens de ficção e documentário. Atualmente cursa o doutorado em Artes Visuais pelo PPGAV/UFRGS, desenvolvendo o projeto Catanduvas, apresentado nesta edição do Prêmio Fotodoc. Durante 5 anos foi repórter cinematográfico da RBSTV, filiada à Rede Globo, cobrindo os principais acontecimentos do Rio Grande do Sul. Também, foi um dos coordenadores do espaço de aprendizagem em artes visuais Planta Baja com sede em Porto Alegre. Atualmente trabalha como Analista de Produção Audiovisual na PUCRS. Com ênfase na fotografia documental, o artista explora questões de memória e história, refletindo sobre o poder da imaginação através da fotografia.

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