O projeto Dilúvio Amazônico mostra registros fotográficos desenvolvido no período de 2009 a 2022. As cheias do Rio Negro e Amazonas são eventos naturais que ocorrem anualmente e desempenham um papel importante no ecossistema da região. No entanto, essas cheias trazem consigo uma série de desafios e dificuldades para os ribeirinhos que vivem ao longo das margens dos rios. Vamos abordar algumas dessas dificuldades, como a logística, a presença de animais peçonhentos, a saúde das crianças e a destruição das plantações.
Durante as cheias, os ribeirinhos enfrentam dificuldades logísticas significativas. O aumento do nível das águas isola muitas comunidades, pois na Amazônia o meio de locomoção é fluvial ou aéreo, a falta de infraestrutura aeroportuária em muitos municípios e comunidades limita os meios de transporte convencionais. Isso torna o deslocamento de pessoas e o transporte de mercadorias desafiadores, impactando a rotina diária dos moradores e prejudicando a economia local.
Além disso, as cheias trazem consigo uma proliferação de animais peçonhentos, como cobras e aranhas e outros bichos, que buscam refúgio nas áreas ocupadas pelos ribeirinhos. A saúde das crianças também é afetada pelas cheias dos rios. A água suja e parada, decorrente do transbordamento do rio, pode se tornar um ambiente propício para a proliferação de doenças, como diarreia, hepatite A e leptospirose. A falta de saneamento básico adequado e de acesso à água potável durante esse período dificulta ainda mais a prevenção dessas doenças e o cuidado com a saúde das crianças ribeirinhas.
Outro impacto significativo das cheias é a destruição das plantações dos agricultores. Muitas famílias ribeirinhas dependem da agricultura familiar como fonte de subsistência e renda.As cheias dos Rios no Amazonas também apresentam belas paisagens naturais que retratam o cotidiano amazônico. Ao documentarmos e compartilharmos essas imagens, podemos destacar a necessidade de auxílio aos nossos irmãos durante esse período de Dilúvio Amazônico.