Através de uma janela, na fresta de uma porta, dentro de um espelho, imerjo-me na intimidade daqueles cujos corpos se transformam durante este tempo de festa e libertação. Mas a Po — especificidade cultural e identitária do Carnaval da Guadalupe — extrai sua força das tradições ancestrais.
Esta metamorfose questiona não apenas o pertencimento cultural crioulo, mas também nossa relação com os corpos, os gêneros e o corpo social. A pele se vela, enquanto o olhar se revela. A pele transforma-se numa superfície receptiva cujas linhas podem ser redesenhadas — uma tela que se abre a infinitas possibilidades de expressão do ser, aproximando-nos da pluralidade e complexidade da existência.
Traduzido com a IA Deepseek