Junção de algumas imagens documentais das ruas que andei, olhei e fui olhada. A rua tudo vê, mesmo que nós não percebemos.
O portfólio propõe-se desanuviar os olhares para a rua e pela rua, mostrando que nem sempre aquilo que os olhos enxergam é o que de fato vemos.
O limite do olhar é posto por quem enxerga.
Quando acreditamos poder ver além: o olhar se expande, ultrapassando os próprios olhos.
Na amplidão do real olhar, vemos com o corpo inteiro, por dentro, introjetando aquilo que é visto em nosso próprio ser.