As imagens deste trabalho foram registradas no interior dos trens da Supervia, entre as estações Central e Nova Iguaçu, no período de Maio a Dezembro de 2022. Executadas com dispositivo móvel iPHONE XR com app FIMO, para fotografia, na versão fílmica “LM 100 COLOR”. Para obter tais imagens, o celular foi o instrumento mais adequado para a situação, pois conservava a invisibilidade, se mesclando entre tantos outros celulares utilizados pela maioria dos indivíduos nesse meio de transporte. Uma câmera fotográfica, analógica ou digital, desperteria muita atenção no meio impossibilitando a expontaneidade dos sujeitos fotografados.
A ideia desse trabalho é ressaltar a paralela e distanteforma comportamental que existe nas camadas sociais da cidade, principalmente, entre as zonas nobres e o suburbio, altamente discriminado.Algumas camadas da sociedade, dificilmente, utilizam esse meio de transporte – com isso surge a distância insipiente discriminatória.
Nesse universo, determinados indivíduos se apropriam desse meio de transporte para gerar seu sustento, interferem como atores produzindo, não só seu capital, mas gerando um espetáculo na maneira de agir para tal.
Com formação em Artes Visuais pela FAAP e Instituto Metodista BENNET e mestrado em Artes Contemporâneas pela UFF. Atuando no mercado profissional como repórter fotográfica em títulos semanais das Editoras: Abril, Editora Três, Editora Globo; CASA-COR São Paulo pela DECA Metais; Revista VIVER BEM, CASA & JARDIM, KAZA: agências DPZ e LEWLARA; ministrando aulas de Fotografia no ATELIÊ da IMAGEM e SENAC-RIO e através do OBSERVATÓRIO DE FAVELAS pela Secretaria de Estado da Cultura na Comunidade do Cantagalo - Pavão/Pavãozinho. SENAI em escola do município de Nova Iguaçu para ministrar aulas de Fotografia em Celular e Youtuber.