O movimento é vida, a força que impulsiona a natureza e que garante sobrevivência humana.
O dito popular “camarão que dorme, a onda leva” resume a urgência de estar em movimento e atento às oportunidades. Esse ditado ganha vida através do movimento incessante dos vendedores ambulantes que, andando pela orla ludovicense, buscam meios de garantir sua sobrevivência.
A presença de trabalhadores como estes na vida cotidiana da cidade é sempre retratada por pintores, escultores, fotógrafos, mas ganharam notoriedade na música de João do Vale (E os meninos que vendem derrê sol a cantar) e da Tribo de Jah (Eles descem dos guetos logo cedo […] Lavando, vigiando carros, vendendo jornais / Construindo prédios, obras, cuidando de casas e quintais).
As praias da Ilha do Amor são mais do que um destino turístico, são palco dos dramas diários da vida que se desenrolam em uma sinfonia de trabalho e dedicação, sob o som das ondas e com marcas êfemeras nas areias.