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Home Perfis

Alessandro Celante: assumindo riscos e exteriorizando incertezas

FotoDocPorFotoDoc
30 de setembro de 2024
em Perfis
Esmoressências

Esmoressências de Alessandro Celante, finalista no Prêmio Portfólio FotoDoc 2024 na categoria Imagem Destacada

Para Alessandro Celante, a fotografia é um veículo para assumir riscos e exteriorizar incertezas. Seu trabalho mescla sensações limite e processos alternativos para trazer à tona a sensibilidade, tocando o espectador de maneira pungente.

No trabalho intitulado “Esmoressências” ele retrata o processo de convalescência de seu pai, tomando o cuidado de não expô-lo publicamente, mas ainda assim nos abrindo os olhos para pensar a urgência do essencial, quando a vida de esvai a cada dia. Uma imagem da série está entre as finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024 na categoria Imagem Destacada.

Na entrevista abaixo, Alessandro Celante traz detalhes sobre o trabalho. Confira.

Imagem do Portfólio Esmoressências de Alessandro Celante, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Imagem do Portfólio Esmoressências de Alessandro Celante, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Quantos anos tem? Onde vive e trabalha atualmente?

Tenho 52 anos, vivo e trabalho no mesmo endereço, onde tenho meu espaço atelier / estúdio / laboratório em Jundiaí SP. Espaço onde concebo e desenvolvo meus projetos em fotografia e artes visuais.

Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?

Comecei a fotografar com 18 anos, ainda como aluno de comunicação social da FAAP, de lá pra cá muita coisa aconteceu, pois sempre dividi meus projetos entre a fotografia e o design gráfico. No começo dos anos 2.000, com o começo da transição da fotografia analógica para a digital, me debrucei a pesquisar e desenvolver trabalhos voltados à percepção humana e tecnologia. Foi somente depois de 2010 que passei a me dedicar integralmente à arte e fotografia autoral, construindo algumas experiências imersivas. A fotografia tem papel determinante em minha vida, é com ela que consigo assumir riscos e exteriorizar incertezas que movem minha vida.

Imagem do Portfólio Esmoressências de Alessandro Celante, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Imagem do Portfólio Esmoressências de Alessandro Celante, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do PPF 2024. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?

Há algum tempo, ao ler o ensaio do escritor e neurologista Oliver Sacks para o jornal NY Times, quando ele próprio relatou publicamente um diagnóstico feito em 2005 sobre uma metástase em seu fígado que dava-lhe apenas alguns meses de vida, um ponto em especial tocou-me de forma lancinante, mas com a delicadeza rara que só encontramos em momentos de extrema sensibilidade: “Não há tempo para nada que não o essencial”. Não foram raras as vezes em que tive que lidar com questões essenciais, principalmente as que tangem e cerceiam a própria vontade, menos raras foram as vezes em que me bateu à porta a sensação da urgência em conflito com a sensação de resistência.

“Esmoressências”, é uma revisão dos conflitos acumulados pela observação da experiência (convalescência) de outra pessoa. Um exercício de descolamento entre um drama pessoal e a construção de uma narrativa visual pelo confinamento da essência de um homem que gradativamente esmorece e suas formas se fundem às formas dos objetos que os cercam. Esse projeto é marcado, por uma série de relutâncias. Primeiro, pela dificuldade em fazê-lo, sem invadir a privacidade já tão invadida de alguém em franca convalescência, ainda mais quando esse alguém é meu pai. Outros pontos dizem respeito à exposição pública de meu pai a partir dessas imagens, a contradição de como as sessões fotográficas me fazem conviver melhor com a iminência diária de sua morte, e como lido com o processo de edição dessas imagens, onde tudo se aglutina em clichês de sentimentos, dramas e de proposições estéticas. Uma grande contradição falar da urgência do essencial sob a ótica da perda gradativa da própria essência, mas é nesse sentido que vejo que nossa essência urge por convergências e assim me permito compartilhar essa história.

Imagem do Portfólio Esmoressências de Alessandro Celante, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Imagem do Portfólio Esmoressências de Alessandro Celante, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Em quais projetos trabalha atualmente? Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?

Tenho alguns trabalhos em andamento e sem prazo para finalizá-los como as máscaras impermanentes que foram inauguradas em 2014 onde faço uma experiência imersiva com os participantes em uma banheira de agua gelada e gelo seco e por alguns segundos perde-se os 5 sentidos e eu fotografo a máscara mortuária do participante, posteriormente construo labirintos com as fotografias impressas em tecidos translúcidos, esse projeto já rodou o mondo, mas ainda não consegui implementar a oficina chamada sudários, onde quem passou pela experiência aprende a técnica Marrom Vandyke (processo histórico) e imprime sua máscara em linho.

Furyo de 2020, desenvolvido em processo comunitário junto ao centro de Fotografia de Montevidéu (CDF) e acaba de participar do Rencontres D’Arles 2024. Nesse caso a experiência se dá com argila e o trabalho se dá com corpos dissidentes que reservam em si utopias possíveis. O esmoressências que creio ainda não ter me curado da experiência de perda para editá-lo de maneira sóbria, já ganhou alguns prêmios, integrou o photothings 2023 e fará parte do Festival dela fotografia ética em Lodi Itália em setembro. Paralelo a isso há pesquisas e novos projetos em vias de concepção e algumas revisitas em projetos antigos como canibytes.

Conheça os finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Tags: Alessandro Celantedestaque 2024documentalexperimentalPrêmio Portfólio FotoDoc 2024
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FotoDoc - Festival de Fotografia Documental, de 4 a 8 de novembro de 2025, Panamericana Escola de Arte e Design, São Paulo (SP)

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