A fotografia retrata um corpo de uma pessoa não binário, durante transição hormonal com testosterona, e traz foco a seu busto agora com pelo crescendo nele. Ela usa técnicas de enquadramento de arte renascentista, além do uso de luz natural e dramática, movimentos gentis vistos em esculturas femininas renascentistas, e um leve tecido vermelho que também traz referência a escolha de uso de tecidos e cores em pinturas e esculturas renascentistas.
O título também traz referência a isso, Hermafrodito sendo o filho de Afrodite que se une fisicamente a uma ninfa, ganhando assim um corpo andrógeno. Hermafrodito é um dos raros corpos não-cis vistos em arte que é estudada em ambientes acadêmicos, e muitas vezes corpos não-cis são completamente ignorados em arte clássica e moderna, com até o estudo de anatomia acadêmico tendo carência de corpos intersexo ou em meio a transição hormonal. O foco dessa fotografia é diretamente sua androgenia, e adorar o corpo não-cis como não apenas digno de fotografias e arte, como também tão divino quanto as esculturas cis que se encontram em museus.