Corpos prateados repousam em uma disposição tranquila, seu brilho capturando a suave luz da manhã — um relance de vida pausada em caixas plásticas marcadas com nomes desconhecidos.
Estes não são apenas rótulos, mas ecos de mãos, de marés, de trocas passadas e praticadas diariamente. Atrás deles, um par de botas brancas se destaca de maneira espectral — a presença de um trabalhador sentida mais do que vista. Esta imagem captura a poesia da pausa: a imobilidade entre a chegada e a venda, o ritual do trabalho tornado quase sagrado. Aqui, o mundano se torna significativo — um testemunho silencioso do ritmo do trabalho honesto.