O último mergulho
Fotografia realizada na Praia de Icaraí, Niterói, com a vista do Rio de Janeiro. Banhista vai em busca do último...
Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025
Falar sobre a arte que desenvolvo sempre me desafia, pois ela reflete um espaço íntimo onde dou forma às minhas emoções – sejam elas positivas ou não – que me acompanham desde a infância. Estou entrando em uma nova fase de produção, na qual busco transpor para a linguagem artística momentos de dor e alegria, explorando nuances emocionais que surgem do meu cotidiano. Como artista bipolar, as vivências que proponho registrar são experiências autênticas e profundas, muitas vezes imersas em memórias fragmentadas, já que minha memória apagou parte significativa do meu passado. Essas lacunas não me limitam, mas, ao contrário, tornam-se matéria-prima, permitindo-me explorar a fusão entre o que é lembrado e o que é sentido, criando uma conexão ainda mais visceral entre minha arte e a vida que a inspira. Neste novo ciclo, cada trabalho que desenvolvo carrega um pedaço desse processo de reconstrução emocional, onde as camadas de dor e alegria se sobrepõem, gerando uma narrativa visual que transcende a literalidade das minhas vivências e convida o espectador a partilhar de uma jornada de introspecção e descoberta.
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