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Home Perfis

Bruno Corisco: o deboche visual como arma de comunicação

FotoDocPorFotoDoc
15 de setembro de 2025
em Perfis
Nero

Nero, Imagem Destacada de Bruno Corisco, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2025.

O fotógrafo e músico Bruno Corisco constrói uma prática visual heterodoxa, que transita entre o deboche, a psique junguiana e a exploração de paisagens transformadas pelo fogo. Radicado em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, ele desenvolve um olhar singular que começou aos 5 anos com uma câmera Instamatic 44 da Kodak – “igual um tijolinho” – comprada por sua mãe em um mercado, e que evoluiu para uma busca por “personalizar” o mundo através do recorte fotográfico. Sua trajetória, marcada por fotos “estranhas” e revelações perdidas em HDs defeituosos, transformou-se recentemente em uma exploração mais consciente do ato fotográfico como forma de meta-comunicação com suas “159 pessoas no Instagram”.

Sua imagem “Nero“, finalista na categoria Imagem Destacada do Prêmio Portfólio FotoDoc 2025, nasceu de um momento de deboche visual durante uma viagem de volta de Inhotim em setembro de 2024. A fotografia captura a ironia crua de um morro esturricado pelas queimadas contrastando com uma placa “Viva Feliz” em azul espetacular – uma combinação que fez Corisco parar no acostamento primeiro pela provocação, depois pela percepção do potencial conversacional da cena. A imagem deu origem a uma série dedicada às queimadas encontradas em suas jornadas, sintetizando perfeitamente sua abordagem: encontrar no cotidiano recortes que problematizam a realidade e geram conversas sobre o mundo “editado e personalizado” que a fotografia permite criar.

Conheça mais sobre essa jornada na entrevista que segue.

Imagem do Portfólio Complexo Materno, de Bruno Corisco, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025.
Imagem do Portfólio Complexo Materno, de Bruno Corisco, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025.
Imagem do Portfólio Complexo Materno, de Bruno Corisco, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025.

Quantos anos tem? Onde vive e trabalha atualmente?

Tenho 42 anos. Vivo em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro.

Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?

Ah. Eu tinha uns 5 anos. Minha mãe me perguntou se eu queria uma câmera enquanto a gente tava na fila do mercado. Eu disse que sim. Instamatic 44 da Kodak. Igual um tijolinho. Logo depois ela tava meio que reclamando que eu só tirava foto estranha e revelar era caro. De lá pra cá eu tirei muita foto esquisita. Revelei, perdi, editei, perdi em HDs que deram defeito. Guardo as mais recentes com mais cuidado. Nunca tive antes nenhuma pretensão verdadeira sobre o ato de fotografar. Antes era só por diversão. Dava prazer (ainda dá) tomar um pedaço do que olho vê e explorar através de uma ferramenta a possibilidade de personalizar aquilo. Deve ser meio heresia, sei lá. Talvez pra alguém.

Mas hoje, meio que problematizando isso, eu acho que tem a ver com o lance de querer acreditar que o mundo recortado, editado, personalizado visto através de um meio físico é possível, prazeroso e esteticamente apreciável. É também uma forma de comunicação. Se um espectador sente alguma coisa com aquela imagem, já existe uma meta-conversa rolando ali. E é ultimamente, justamente por essa possibilidade, que venho compartilhando algumas fotos com as 159 pessoas que seguem meu Instagram XD.

Imagem do Portfólio Complexo Materno, de Bruno Corisco, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025.
Imagem do Portfólio Complexo Materno, de Bruno Corisco, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025.
Imagem do Portfólio Complexo Materno, de Bruno Corisco, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025.

Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2025. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?

Tirei essa foto em setembro de 2024. Eu e minha esposa estávamos voltando de Inhotim. O deboche daquela visão me fez parar no acostamento. O morro esturricado com uma placa “Viva Feliz” num azul espetacular. Parei pelo deboche, mas depois entendi o quanto de conversa aquela imagem simples poderia gerar. Tanto que depois comecei uma série por causa dela. Todas em torno das queimadas que encontro pelo caminho.

Em quais projetos trabalha atualmente? Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?

Atualmente tenho trabalhado em algumas coisas a mais. Sou músico também. Uma das coisas que tenho explorado é compor trilhas, músicas, referentes às séries fotográficas. Meio que experimentando transpor as sensações visuais em auditivas. Comecei uma série também onde tenho acompanhado o trabalho de agricultores da região onde vivo. Ainda é um projeto seminal, mas tem gerado boas imagens. Sigo também colecionando imagens que remetam aos estudos da psiquê humana sob uma perspectiva Junguiana. É algo que me interessa muito. Eu quero me comunicar (ou metacomunicar-me) com as pessoas através desse canal do inconsciente que a arte possibilita.

Conheça os finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Tags: Bruno Coriscodestaque 2025documentalpaisagemperfilPrêmio Portfólio FotoDoc 2025
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FotoDoc - Festival de Fotografia Documental, de 4 a 8 de novembro de 2025, Panamericana Escola de Arte e Design, São Paulo (SP)

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