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Encontros 2023

Apresentação de Encontro entre os fotógrafo Érico Hiller e Alexandre Urch, realizado durante o Festival FotoDoc 2022

Festival de Fotografia Documental

De 21 a 25 de novembro de 2023
Panamericana Escola de Arte e Design
São Paulo (SP)

ENCONTROS FOTODOC 2023

Uma das marcas do FotoDoc são os Encontros, apresentações memoráveis e únicas, nas quais dois fotógrafos de renome projetam suas obras e falam sobre seus trabalhos, animados pela presença de um entrevistador. O público tem a oportunidade de descobrir dois pontos de vista complementares, dissonantes ou até mesmo antagônicos colocados em perspectiva.

Com 2h de duração, os Encontros acontecerão na Galeria com capacidade de público de 40 vagas presenciais e serão transmitidos online via YouTube. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos 1 hora antes do início de cada Encontro.

CONFIRA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO DOS ENCONTROS

QUARTA, 22 DE NOVEMBRO, DAS 19H ÀS 21H

ROGÉRIO ASSIS
VALDEMIR CUNHA

Brasil invisível, Brasil sustentável

Rogério Assis e Valdemir Cunha por Ivana Debértolis

A chave para o nosso desenvolvimento sustentável está naquilo que Valdemir Cunha chama de Brasil invisível, formado por pessoas que vivem nos rincões, distantes de aparelhos de estado. São as comunidades ribeirinhas, quilombolas, caiçaras, agricultores familiares e os povos indígenas, que habitam a terra há muitas gerações e que dela extraem seu sustento. Valdemir Cunha vai apresentar fotografias desse Brasil invisível captadas ao longo de três décadas.

Também fará parte do encontro Rogério Assis, fotógrafo que desenvolve ensaios autorais dentro dessa mesma grande temática, além de realizar trabalhos comerciais de documentação de ações do Instituto Socioambiental. Uma oportunidade para discutir o papel da fotografia na promoção do desenvolvimento sustentável e na valorização dos saberes populares.

QUINTA, 23 DE NOVEMBRO, DAS 19H ÀS 21H

ALINE MOTTA
MARCELO GRECO

Imagem íntima e universal

Aline Motta e Marcelo Greco por Paulo Marcos de Mendonça Lima

O tratamento de temáticas pessoais é um traço de união entre os trabalhos de Aline Motta e Marcelo Greco. A abordagem autobiográfica transborda para temas de relevância universal. Aline Motta vai apresentar o processo criativo de “A água é uma máquina do tempo”, obra que ganhou a forma de um livro, lançado em 2022, e de uma instalação, atualmente presente na 36ª Bienal de São Paulo. Partindo de pesquisas em fontes primárias, como documentação cartorial, de relatos orais e escritos, de fotografias apropriadas, propõe uma reapreciação de nossa herança colonial.

Marcelo Greco vai projetar imagens da série Penumbra, ainda inédita e também exposta no festival, com imagens do bairro de Higienópolis, e da série Fogueira Doce, que retrata o nascimento de seu filho, e resultou em livro lançado pela Vento Leste em 2023.

SEXTA, 24 DE NOVEMBRO, DAS 19H ÀS 21H

NAIR BENEDICTO
TUCA VIEIRA

Fotografar para conhecer

Nair Benedicto e Tuca Vieira por Monica Maia

Qual o futuro do Brasil? Qual o futuro da humanidade, cada vez mais confinada em grandes cidades e sitiada por catástrofes naturais decorrentes de mudanças climáticas? Nair Benedicto vem acompanhando as transformações dos movimentos sociais no Brasil. Seu ponto de vista será contrastado pela abordagem transnacional de Tuca Vieira no projeto Hipercidades, para o qual está fotografando 30 cidades que estão entre a mais populosas do mundo.

Fotografar abre caminho para conhecer e compartilhar. Através da fotografia de Nair Benedicto nos damos conta da forte corrente que subsiste na sociedade brasileira, resultante dos movimentos sociais. Através das lentes de Tuca Vieira viajamos por diferentes parres do mundo, descobrindo em que medida as megalópoles e seus problemas e desafios se parecem.

SÁBADO, 25 DE NOVEMBRO, DAS 11H ÀS 13H

EDU SIMÕES
INÊS BONDUKI

Real interpretado, real vivido

Edu Simões e Inês Bonduki por Juan Esteves

A fotografia não é um espelho, mas uma interpretação, uma leitura do real. Partindo desse pressuposto, Edu Simões vem produzindo trabalhos que aliam apuro estético e crítica social. Ele vai apresentar imagens da série “59 – Retratos da juventude negra brasileira”, em que chama nossa atenção para o genocídio do povo preto de uma forma positiva, sem mostrar as vítimas, mas os sobreviventes. Também vai projetar imagens da “Série Vermelha”, em que ressalta a destruição da Amazônia, e “Yepê”, que propõe uma abordagem visual sobre uma pequena cidade do interior paulista.

Para dialogar com ele, convidamos Inês Bonduki, cuja obra está focada na relação entre o corpo humano e o tecido urbano. Ela vai projetar “Mancha Urbana”, trabalho desenvolvido ao longo de nove anos resultante de uma série de longas caminhadas por franjas urbanas, e “Origem-Destino”, obra colaborativa que envolve outras três fotógrafas e retrata a rotina estafante de três mulheres com idade acima dos 60 anos obrigadas a passar parte significativa de suas vidas no transporte urbano.

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