Respirar por ela
No fundo da cena, o cansaço de quem ama. Na frente, o esforço de quem fica tentando manter acesa...
Para William Clavijo a fotografia é uma distensão, um espaço de silêncio em uma mente inquieta, uma resposta à estressante rotina de trabalho que viveu na indústria, uma possibilidade de reconexão com o passado no interior do Uruguai. Nascido em 1954, passou a infância no meio rural. Emigrou para o Brasil em 1982 e iniciou na região metropolitana de Porto Alegre uma jornada de trinta e cinco anos na indústria. Próximo de se aposentar, a fotografia tomou um espaço central em seu processo de autoconhecimento e abriu um caminho de criatividade e desprendimento da personalidade endurecida pela vida laboral. Viajante contumaz, fotografa solitariamente e encontra na observação, contemplação e conexão com os lugares que conhece um caminho para a construção de suas fotografias. Na edição o processo se conclui ao realizar os ajustes necessários para complementar e refinar o processo criativo. Participa com frequência de exposições, festivais e concursos, tendo alcançado premiações nacionais e internacionais.
No fundo da cena, o cansaço de quem ama. Na frente, o esforço de quem fica tentando manter acesa...
A obra se apresenta como uma arqueologia visual do presente: um pássaro morto, emaranhado em fios de cobre de...
É o que não aparece que firma o que brilha.
Entre galhos e silêncios, um olhar curioso observa, cheio de brilho, perguntas e promessas. A infância fala sem palavras,...
Não é sobre tirar fotos de pessoas. É sobre ter o privilégio da permissão de entrar, de estar junto,...