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Fotoclube brasileiro no MoMA

Exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York reúne imagens feitas por membros do Foto Cine Clube Bandeirantes e comprova a qualidade da produção fotoclubista no Brasil

Érico Elias por Érico Elias
20 de julho de 2022
em Matérias
Fotoclube brasileiro no MoMA

Foto: Gertrudes Altschul

Pouca gente se dá conta hoje em dia, mas o movimento fotoclubista foi um dos principais responsáveis pela introdução da fotografia moderna no Brasil a partir do final da década de 1940. O Foto Cine Clube Bandeirante, fundado em São Paulo (SP) em 1939 e dirigido por Eduardo Salvatore a partir de 1943, concentrou parte importante da produção experimental de vanguarda desse período. O que faltava para uma projeção internacional desse trabalho finalmente chegou: o Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York colocou em sua programação a exposição Fotoclubismo: Fotografia Modernista Brasileira, 1946-1964.

Prevista para ficar em cartaz entre 21 de março e 12 de junho de 2021, com curadoria da americana Sarah Meister, a mostra também virá acompanhada do lançamento de um grande catálogo. Representa ainda a coroação de um processo de resgate e valorização do acervo do Bandeirante, realizado sob o comando do fotógrafo José Luiz Pedro, presidente do fotoclube desde 2003.

O primeiro passo nessa direção foi dado em 2009, com a realização da exposição em comemoração aos 70 anos do Bandeirante, no Centro Cultural São Paulo, na capital paulista, com curadoria de Iatã Cannabrava e Monica Caldiron. A exposição reuniu 175 imagens de autores como Chico Albuquerque, Eduardo Salvatore, Fredi Kleemann, Gaspar Gasparian, Geraldo de Barros, German Lorca, Gertrudes Altschul, José Oiticica Filho, José Yalenti, Marcel Giró, Rubens Teixeira Scavone e Thomaz Farkas.

Em 2014, esse conjunto de imagens, acrescido de uma centena, passou a fazer parte do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) na forma de comodato. Naquele mesmo ano, foi realizada no MASP a mostra Foto Cine Clube Bandeirante: do arquivo à rede, visitada pela curadora Sarah Meister quando esteve no Brasil. 

Impactada com as obras vistas no MASP, Meister entrou em contato com o Bandeirante para começar a levantar material e passou a contatar diretamente os fotógrafos e herdeiros para adquirir obras para o acervo do MoMA. A partir de 2015, já se sabia que seria realizada no célebre museu nova-iorquino a exposição dedicada ao Foto Cine Clube Bandeirante.

Prédio do Ministério da Educação na cidade do Rio de Janeiro em foto de Thomaz Farkas feita em 1945
Obra Circense, de Julio Agostinelli, de 1951
Grafismo dos trilhos de bonde no centro de São Paulo em foto de André Carneiro, de 1951

Em busca de renovação

José Luiz Pedro conta que o fotoclubismo brasileiro viveu uma crise nos anos 1990. O alto preço pago pelo equipamento e pelos insumos fotográficos no Brasil espantou parte do público entusiasta. Com a popularização da fotografia digital a partir do início dos anos 2000, o movimento fotoclubista viveu uma renovação.

No caso do Foto Cine Clube Bandeirante, após a presidência de Eduardo Salvatore, que permaneceu no cargo de 1943 até 1990, o fotoclube quase chegou a fechar as portas. O resgate começou em 1998, com a mudança da sede do bairro da Aclimação para a Rua Augusta, em endereço próximo à Avenida Paulista, quando as atividades começaram a ser retomadas praticamente do zero.

 Pedro conta que, desde a sua origem, o fotoclube é um ambiente muito frequentado por pessoas com mais de 30 anos. Em geral, fotógrafos entusiastas com uma carreira profissional consolidada e que conquistaram uma estabilidade financeira. “Esse panorama mudou um pouco com a era digital, mas ainda se discute como podemos fazer para atrair pessoas mais jovens”, afirma o presidente. 

Além de reunir apaixonados por fotografia, fotoclubes em geral são locais propícios para a troca de informações e  desenvolvimento do conhecimento técnico, teórico e prático da arte de fotografar. O Foto Cine Clube Bandeirante, por exemplo, promove concursos, passeios fotográficos, exposições, workshops e palestras. 

Os interessados podem participar de duas maneiras: não filiados podem frequentar os passeios fotográficos mensais gratuitos e também cursos e palestras pagos. Já os associados, que contribuem com R$ 350 para manutenção do fotoclube por ano e têm 20% de desconto em cursos, palestras e outros eventos pagos.

O Bandeirante é filiado à Confederação Brasileira de Fotografia (Confoto), que reúne fotoclubes espalhados por todas as regiões do Brasil e promove bienais de fotografia (cor em anos ímpares e P&B em anos pares), sediadas em cidades que tenham ao menos um fotoclube – a mais recente foi a Bienal P&B de 2020 em Amparo (SP). As informações completas sobre as atividades da Confoto e dos fotoclubes associados podem ser obtidas no site confoto.art.br.

Obra Arranha-céus, de Roberto Yoshida, registrada em 1959
Imagem abstrata feita por Palmira Puig-Giró em 1960
Foto: Maria Helena Valente da Cruz

Matéria publicada originalmente em Fotografe Melhor 293

Tags: André CarneiroarteChico AlbuquerqueEduardo SalvatoreÉrico EliasexposiçãoFoto Cine Clube Bandeirantefotoclubefotografia modernaFredi KleemannGaspar GasparianGeraldo de BarrosGerman LorcaGertrudes AltschulJosé Oiticica FilhoJosé YalentiJulio AgostinelliMarcel GiróMaria Helena Valente da CruzmodernismoMoMANova YorkRubens Teixeira ScavoneSão PauloSarah MeisterThomaz Farkas
Érico Elias

Érico Elias

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