Vivendo em Ananindeua, região metropolitana de Belém, Patricia Brasil se dedica a registrar a visualidade amazônica através da fotografia. Em uma viagem para Cametá, município paraense às margens do Rio Tocantins, a fotógrafa se deparou com o movimento intenso de barcos no porto, logo ao amanhecer.
Assim nasceu a foto “Hora do rush”, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2023 na categoria Imagem Destacada. O colorido das embarcações e sua grande concentração, registrados desde um ponto de vista mais alto, são marcantes nesse imagem, uma representação simbólica de uma dos principais meios de transporte na região amazônica.
Descubra um pouco mais sobre a trajetória e o trabalho de Patricia Brasil.
Quantos anos tem? Onde vive e trabalha atualmente?
43 anos. Em Ananindeua, região metropolitana de Belém-Pa.
Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?
Comecei a fotografar em 2009 quando estava em busca de um hobby. Em seguida, tive meus filhos e fotografava pra registrar o dia a dia da minha família. Em 2015 comecei a viajar em grupos de fotógrafos pelo norte e nordeste do Brasil e me aproximei da fotografia documental. Hoje não sei viver sem fotografia, é através dela que enxergo melhor o mundo, me aproximo das pessoas e me expresso.
Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do PPF 2023. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?
Esse trabalho foi realizado em Cametá, cidade que fica no nordeste paraense às margens do rio Tocantins. Fui algumas vezes ver o amanhecer no porto da cidade e fiquei impressionada com o fluxo de pessoas, embarcações e mercadorias, sobretudo do açaí.
Dentro do meu trabalho pesquiso a visualidade amazônica e esse trabalho faz parte do encontro com minha região.
Em quais projetos trabalha atualmente? Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?
Sigo trabalhando e documentando a Amazônia, buscando entender suas realidades e complexidades, olhando com atenção e afeto e ouvindo sempre os que moram aqui.