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Home Perfis

Raphael Alves: mostrar um mundo em mudança

FotoDocPorFotoDoc
18 de agosto de 2024
em Perfis
Quando secar o rio da minha infância

O barco Aliança III encalhou na saída de um dos principais portos de Manaus, durante a seca recorde de 2023, a mais intensa já registrada na Bacia Amazônica. Os proprietários da embarcação não conseguiram recuperá-la e ela acabou totalmente destruída.

Desde que o debate sobre o aquecimento global teve início, muito se fala sobre a necessidade de preservar a Amazônia. Esse bioma, no entanto, segue sendo pouco representado nos meios de comunicação nacionais. Nascido e atuando em Manaus (AM), Raphael Alves é um dos mais talentosos fotógrafos a tratar das questões amazônicas atualmente.

Os dos principais temas de sua produção é o ciclo de cheias e secas dos rios da Bacia Amazônica, de vital importância para a vida dos moradores da região, uma vez que os rios são a principal fonte de alimentos e via de transporte. Embora a variação do volume dos rios seja um evento natural, ela vem ganhando contornos cada vez mais extremos com as mudanças climáticas. No segundo semestre de 2023, foi registrada uma seca recorde. Consequências desse fenômeno estão registradas em “Quando secar o rio da minha infância”, Ensaio de Raphael Alves que está entre os finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024.

Conheça abaixo mais sobre esse trabalho e sobre a trajetória de Raphael Alves, que esteve entre os ganhadores do Prêmio na edição 2023.

Um peixe morreu preso em tábuas de madeira, na comunidade de Barro Alto, em Manaquiri, Amazonas, Brasil, durante a maior seca vivida pelo Amazonas. Depois que o rio Negro caiu para nível recorde, o rio Solimões também atingiu seus níveis mínimos em diversas regiões onde são feitas medições. Imagem do Ensaio Quando secar o rio da minha infância, de Raphael Alves, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
O barqueiro Paulo Monteiro da Cruz, 49 anos, navega entre milhares de peixes mortos pelo calor e pela acidez da água na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Lago do Piranha, em Manacapuru, Amazonas, Brasil. Peixes morreram devido à forte estiagem que atingiu a Bacia Amazônica. Imagem do Ensaio Quando secar o rio da minha infância, de Raphael Alves, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Quantos anos tem? Onde vive e trabalha atualmente?

Tenho 41 anos. Moro em Manaus-AM, cidade em que nasci. Sou fotógrafo na região

Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?

Eu comecei a fotografar logo no início da faculdade de Jornalismo. Fotografia foi justamente entre as disciplinas a que me fez escolher a carreira. Trabalhei em jornais locais e segui estudando. Atualmente colaboro com veículos locais, de outros estados e de outros países, sempre aqui na região em que vivo. Também sou membro do projeto Everyday Brasil. A fotografia, em mim, começou movida pela curiosidade, e se tornou a minha principal forma de narrar as coisas que vejo e como interpreto o que me cerca.

Raimundo Silva do Carmo, 68 anos, coleta água de um poço que ele mesmo cavou em meio à lama, no Lago do Puraquequara, na Zona Leste de Manaus, um dos locais da cidade mais afetados pela seca que assolou o Amazonas. Imagem do Ensaio Quando secar o rio da minha infância, de Raphael Alves, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Raimundo Silva do Carmo, 68 anos, bebe da água de um poço que ele mesmo cavou no lamaçal do que restou do Lago do Puraquequara, em Manaus, uma das áreas mais prejudicadas pela estiagem no Amazonas. Imagem do Ensaio Quando secar o rio da minha infância, de Raphael Alves, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do PPF 2024. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?

O trabalho foi realizado no Amazonas no período da seca recorde da Bacia Amazônica no segundo semestre de 2023. No entanto, ele é um recorte de um trabalho mais amplo que realizo de documentação da relação do ser humano com os ciclos de vazante e enchente dos rios da região. Venho realizando esse trabalho, chamado “Quando as águas”, desde 2008.

Apesar do ciclo das águas ser algo natural – os rios enchem e secam todo ano – eventos extremos como o do ano passado estão cada vez mais frequentes. As mudanças climáticas já afetam o dia a dia tanto das cidades quanto de comunidades tradicionais em áreas rurais.

Tenho um interesse especial nesse tema, já que os rios ditam o ritmo da vida no Amazonas. Além do mais, como qualquer parte da natureza, também contribuem para o equilíbrio no planeta. Enquanto a busca por riqueza a todo custo e a exploração indecorosa estiverem acima da vida, viveremos consequências cada vez mais drásticas. Eu espero portanto que o trabalho de fotógrafas e fotógrafos da região Amazônica, tal como o meu, possam servir para compreendermos esse tempo em que vivemos. Afinal, se “a fotografia não pode mudar o mundo, ela pode mostrar o mundo. Especialmente enquanto ele muda”.

Em quais projetos trabalha atualmente? Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?

Esse trabalho sobre os ciclos da água segue sendo realizado. Fora isso tenho outros trabalhos mais pessoais, mais subjetivos e sigo trabalhando nas coberturas para as quais sou contratado.

Um orador da comunidade Bom Intento (em Manaquiri, Amazonas, Brasil) é visto sobre o chão rachado pela severa seca que atingiu a bacia amazônica. O Rio Solimões também atingiu níveis mínimos em diversas áreas de seu leito na estiagem de 2023. Imagem do Ensaio Quando secar o rio da minha infância, de Raphael Alves, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024
Jonathan Siqueira, 33 anos, observa sua casa flutuante que ficou encalhada no Rio Tarumã-Açu, um dos principais afluentes do Rio Negro, em Manaus, Amazonas. Jonathan, ficou isolado com outras nove pessoas na casa em que vive. O Amazonas viveu o pior período de seca de sua história em 2023: comunidades ficaram isoladas, a navegação foi prejudicada e a distribuição de produtos e o acesso à água caíram drasticamente. Imagem do Ensaio Quando secar o rio da minha infância, de Raphael Alves, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Conheça os finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

Tags: documentalPrêmio Portfólio FotoDoc 2024Raphael Alves
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FotoDoc - Festival de Fotografia Documental, de 4 a 8 de novembro de 2025, Panamericana Escola de Arte e Design, São Paulo (SP)

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