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Cotidiano

Francisco SantosPorFrancisco Santos
17 de junho de 2023
em Portfólio

Tenho uma coleção de pratos e xícaras.

Não compro conjuntos, aparelhos de jantar ou café. Garimpo objetos sem par, solitários, quiçá únicos. 

Vou buscá-los nas prateleiras mais diversas, algumas virtuais.

Dentre estes há uma xícara com uma inscrição que sempre me comove: “Enquanto você estiver vivo, vai ter louça” (Ida Feldman). Esta frase, em tempos pandêmicos, me cai como uma oração e um alento:

Afinal, uma frase que atrela a vida à louça na pia nos faz questionar a mortalidade, pois o circuito vida/louça/vida passa, de forma absolutamente simplória, a ser o que nos mantém, seja lavando, seja gerando louça para ser lavada.

Quando comecei a fotografar a minha pia, com louças ainda por lavar, projeto que nasceu suave e sem pretensão maior, queria (narcisista que sou) falar do meu dia a dia. A intenção era, através de um diário imagético, demonstrar como eu estava vivendo na minha nova vida e em uma casa nova.

Uma pia repleta, na minha intuição, remeteria a uma festa, a inúmeras pessoas amigas sendo recebidas na minha casa. 

O retrato de uma xícara solitária na pia poderia significar, entre outras coisas, um momento de solidão. E o que dizer de duas taças de vinho?

Sempre ficava imaginando como essas fotos seriam lidas por quem não participava delas.

Em seguida veio um reforço de peso, os versos de Chico Buarque: “Todo dia ela faz tudo sempre igual”.

A magnifica poesia de “Cotidiano” passou a acompanhar as fotos, cada foto um verso da canção, dando, mais uma vez, a sensação do moto-perpétuo, contínuo, inacabável… imortal.

Continuo fotografando, é um projeto que não acabará enquanto houver louça.

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Francisco Santos

Francisco Santos

Francisco Santos, fotógrafo documental. Vem desenvolvendo projetos pessoais desde 2010. Lançou seu primeiro livro, Anastácia, em 2015. Tem na literatura a sua maior fonte de inspiração e seus trabalhos, que dialogam com o documentarismo imaginário, são originados nas percepções que envolvem o seu ambiente mais próximo. O cotidiano é objeto de interpretação em suas fotografias. Em 2016 foi finalista do Prêmio Conrado Wessel e selecionado para o Festival de la Luz, na Argentina. Em 2017 foi selecionado para o Festival de Fotografia de Paraty. Em 2018 teve o PROJETO “COTIDIANO” aprovado na convocatória do Festival de la Luz, na Argentina Em 2019 participou da exposição “Vento Sul”, no Festival de Fotografia de Tiradentes. Em 2020 teve o seu trabalho “Anastácia” selecionado por convocatória para expor na sede do CDF de Montevidéu, no Uruguai. Em 2022 teve os trabalhos “Anastácia” e “Petronautas” selecionados para o Prêmio Mobile Fotografe 2022. Sendo que o ensaio “Anastácia” ficou em primeiro lugar na sua categoria Seus trabalhos já foram vistos em alguns festivais de fotografia brasileiros bem como em países como: Cabo Verde, México, França, Colômbia, Portugal, Equador, Venezuela, Argentina e Uruguai. Possui obras em acervos particulares e no MARQ – Museu de Arquitetura de Buenos Aires.

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