Você sabe quem você realmente é? Ou se perde nas inúmeras críticas e julgamentos alheios, que frequentemente machucam por dentro, enquanto você é forçada a ouvir em silêncio?
São poucas as pessoas que conseguem se olhar no espelho e realmente se enxergar, expressando o que está aprisionado e soterrado dentro de si, como suas inseguranças, fragilidades e vulnerabilidades. No entanto, essas mesmas pessoas são ótimas em criticar e apontar os defeitos dos outros. Afinal, sentir-se superior aos demais adormece a própria dor e alimenta o ego.
Em nossa rotina diária, somos bombardeados por filtros de perfeição. A individualidade parece se diluir na generalidade. A sociedade nos pressiona a esconder nossa verdadeira essência, pois isso não nos garante aceitação em um mundo regido por conceitos e preconceitos arraigados, sem espaço para questionamentos. Assim, fortalece-se um mundo de pessoas iguais, apesar de sermos todos tão diferentes.
Atravessar o caminho da vida nos pede atenção para trabalhar além do nosso senso de merecimento, demanda também amor-próprio, percepção de valor, coragem, fé, empatia, compaixão e autoconhecimento para entendermos a nós mesmos e aos outros, reconhecendo a complexidade e imperfeição que compartilhamos.