Entidades indigenistas e socioambientais denunciaram em janeiro e 2023 uma tragédia humanitária em curso na Terra Indígena Yanomami. A área, que ocupa partes dos estados de Roraima e Amazonas, é marcada por garimpo ilegal de ouro e cassiterita, violência sexual de mulheres e crianças, ameaças de morte e desestruturação dos postos de saúde.
Em 2021, a região registrou quase 50% dos casos de malária do País e hoje há mais de 3 mil indígenas com déficit nutricional, incluindo crianças e idosos.
Porto do Arame, na Vila do Paredão, uma das áreas de entrada e saída de garimpeiros na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.Lanchas de garimpeiros carregam galões de gasolina e outros mantimentos no ria Uraricoera, Roraima.Vista áerea do Rio Mucajaí. O amarelo intenso denuncia a presença forte de garimpo ilegal na área. A água contaminada do rio que está em terrasindígenas é um dos motivos da grave crise de saúde pela qual o povo Yanomami passa.Vista de uma maloca Yanomami em Roraima.O olhar de uma mulher Yanomami, nas proximidades da Casa de Saúde Indígena (CASAI) Yanomami, em Boa Vista, Roraima.Uma mulher Yanomami chega à Boa Vista, após resgate aéreo, em situação de grave desnutrição e com sintomas de malária.Pessoas do povo Yanomami são vistas nas proximidades da Casa de Saúde Indígena (CASAI) Yanomami, em Boa Vista, Roraima.Mães Yanomami carregam seus bebês – alguns com sinais de desnutrição – na área externa do Hospital de Campanha montado pela Força Aérea Brasileira na Casa de Saúde Indígena (CASAI) Yanomami, em Boa Vista, Roraima.Um menino Yanomami é visto em uma árvore em Boa Vista, Roraima.Um militar da Força Aérea Brasileira é visto dentro d uma aeronave durante missão humanitária de apoio ao povo Yanomami sobre terras indígenas.Uma missão humanitária da Força Aérea Brasileira arremessou em para-quedas alimentos e medicamentos em apoio ao povo Yanomami.Uma profissional de saúde da Força Aérea brasileira carrega um bebê Yanomami no Hospital de Campanha montado pela Força Aérea Brasileira na Casa de Saúde Indígena (CASAI) Yanomami, em Boa Vista, Roraima.Vista do relevo nas Terras Indígenas Yanomami.A bandeira do estado de Roraima é vista atrás do Monumento ao Garimpeiro, principal monumento da capital Boa Vista, localizado em frente às sedes dos três poderes roraimenses.
Nascido em Manaus (Amazonas, Brasil), Raphael Alves estudou Comunicação Social com habilitação em Jornalismo na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Fotografia na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Artes Visuais no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Obteve também o título de Master of Arts em Fotojornalismo e Fotografia Documental na London College of Communication / University of the Arts, em Londres (ING). O trabalho de Raphael já recebeu o Pictures of the Year Latin America - POYLatam (2017 e 2021) e o Pictures of the Year International POYi (2022), e a bolsa editorial da Getty Images (2021). Em 2023, seu trabalho foi vencedor do The Nature Conservancy Contest