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Os Caminhos da Saúde Indígena

Luís OliveiraPorLuís Oliveira
28 de maio de 2023
em Portfólio

O projeto tem como objetivo mostrar o contexto da saúde dos Povos Originários brasileiros dentro de um universo de 305 etnias, composto de cerca de 900 mil indivíduos, que falam 274 línguas (IBGE, 2010). As imagens mostram ritual espiritual, planta medicinal, lazer das crianças, alimentação, bem como atendimentos de saúde tradicional e medicina ocidental de etnias, tanto daquelas que ainda vivem de forma isolada quanto das de recente contato e dos povos que já são mais integrados à sociedade dominante. É certo que todos os povos são afetados por essas interações, no entanto, estes últimos, evidentemente, apresentam mais mudanças em seus hábitos tradicionais, principalmente os alimentares, os quais impactam diretamente na saúde deles e, consequentemente, em seus sistemas tradicionais de medicina, que estão em um processo gradativo de capitulação perante o modelo de assistência médica ocidental. Essa situação vem acontecendo a partir da coexistência forçada com o “Kubem”, homem branco na língua Kaiapó, processo que teve início há 523 anos, a partir da invasão do território brasileiro.

O projeto surgiu do trabalho fotográfico iniciado no ano de 2012, acompanhando as equipes multidisciplinares de saúde indígena (EMSI) da Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, que executam as ações de atenção primária junto à população indígena dentro de seus territórios, espalhados pelo Brasil.

Com efeito, nas áreas de difícil acesso na Amazônia Legal, a assistência à saúde tem um caráter especial em virtude das urgências e emergências, quando se faz necessária a intervenção das EMSI com ações de média complexidade como suturas, partos, administração de soro, soro antiofídico, entre outras, realizadas nas Unidades Básicas de Saúde Indígenas (UBSI) ou mesmo na floresta, até que o paciente seja resgatado por um transporte aéreo e levado a uma unidade hospitalar do estado ou município onde está localizada aquela comunidade.

Os indígenas que vivem isolados em seus territórios, quando precisam de assistência da medicina ocidental, buscam voluntariamente o atendimento das EMSI, que ficam de plantão ininterruptamente por um período de tempo em uma UBSI avançada, ao lado de uma Base da Funai, como acontece com o povo Zo´é e todas as outras etnias em contexto semelhante. Nesses casos, o paciente é transportado para um hospital somente em casos emergenciais.

Sabe-se que houve significativos avanços impetrados pela Carta Magna de 1988 em favor dos indígenas, como o direito originário às terras que tradicionalmente ocupam, reconhecendo a diversidade étnica e cultural; o direito ao pleno exercício de sua capacidade intelectual para defesa de seus interesses; e a criação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) no Sistema Único de Saúde, por meio da Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, de Sérgio Arouca. Assim, foi determinado que o Estado deve prestar assistência em atenção primária de saúde aos indígenas em seus territórios demarcados. No entanto, tais assistências não foram suficientes para cessar o avanço dos interesses da sociedade dominante pelos territórios preservados, ricos em minérios e biodiversidade, pelas suas culturas e pelos seus saberes, além dos interesses em pesquisas nesses territórios e até nos seus patrimônios genéticos.

Desse modo, o Estado brasileiro tem a obrigação de preservar os territórios demarcados e continuar demarcando as terras que pertencem aos povos indígenas; de prestar atendimento à saúde; além de fornecer outros instrumentos de apoio ao desenvolvimento necessário, mantendo os seus espaços e suas cultura preservados. Porém, a ausência, a desassistência e a falta de proteção do Estado nos territórios indígenas nas últimas décadas, teve seu ápice com a crise humanitária do povo Yanomami que eclodiu no início deste ano.

Os povos retratados no projeto são os Zo´é e os Munduruku do estado do Pará; os Sanumã, os Ye’Kuana e os Yanomami em território yanomami do estado de Roraima; os Yanomami e Hüpda do estado do Amazonas; os Enawenê Nawê e os povos do Alto Xingu do estado de Mato Grosso e os Potiguara do estado da Paraíba. As fotos de atendimento em UBSI são nos territórios dos povos Munduruku, Zo´é do estado do Pará, Yanomami em Surucucu e Sanumã em Auaris, ambos do estado de Roraima.

Caminhada – Ano 2021 – Indígena da etnia Zo’é, comunidade que vive isolada em seu território no estado do Pará, tendo contato apenas com as equipes da Funai e da saúde.
Fila indiana – Ano 2021 – Grupo de mulheres da etnia Zo’é, que vive isolada em seu território no estado do Pará, tendo contato apenas com as equipes da Funai e da saúde.
A Fonte – Ano 2022 – Criança da etnia Sanumã, subgrupo do povo Yanomami, bebendo água em terras indígenas yanomami, na fronteira com a Venezuela, no estado de Roraima.
O Peixe – Ano 2017 – Guerreiro da etnia Enawenê Nawê com seu arco e flecha e sua alimentação, Peixe e Beiju.
Campeão – Ano 2018 – Lutadores de Huka Huka em competição entre os indígenas do Alto Xingu-MT, realizada todo ano no ritual do Kuarup.
O Salto – Ano 2018 – Crianças da etnia Munduruku brincando no rio Kabitutu na região do município de Jacareacanga-PA.
A Cura – Ano 2021 – Pajé da etnia Potiguara mostrando planta medicinal extraída do território indígena no estado da Paraíba.
Ritual – Ano 2017 – Grupo indígenas da etnia Enawenê Nawê realizando ritual na aldeia Halaika no norte do estado de Mato Grosso.
Médicos – Ano 2016 – Pajé da etnia Munduruku realizando sua medicina tradicional e sendo observado por seus familiares e pelo médico da UBSI, em território Munduruku no estado do Pará.
Acabou – Ano 2012 – Em destaque, na família Yanomami, criança com pacote de produto alimentício industrializado, na aldeia, em território indígena no estado do Amazonas.
Alimentação – Ano 2022 – Mãe indígena da etnia Ye’Kuana amamentando seu filho e carregando um balaio cheio de produto alimentício industrializado, em território indígena Yanomami, próximo à fronteira com Venezuela, no estado de Roraima.
Pressão – Ano 2016 – Médico cubano aferindo pressão de mulher indígena da etnia Hüpda, grupo considerado de recente contato, que habita o interior da floresta, longe das margens dos rios, no Noroeste do estado da Amazônia.
Fortificando – Ano 2016 – Médica cubana prestando assistência à criança yanomami acompanhada pelo pai, na UBSI de Surucucu, em território indígena no estado de Roraima.
Iluminação – Equipe de saúde prestando assistência à criança da etnia Sanumã acompanhada pela mãe, na UBSI de Auaris, próxima à fronteira da Venezuela, em território indígena no estado de Roraima.

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Luís Oliveira

Luís Oliveira

Luís Oliveira é artista visual, fotojornalista e pós-graduado em Fotografia. Sua trajetória une as artes plásticas e a fotografia como base criativa, com atuação também como designer gráfico, desenvolvendo logotipos, projetos gráficos de livros e outros trabalhos. Iniciou na fotografia em 1999, com experiência nas áreas de fotografia documental, fotojornalismo e casamentos. Ao longo de sua carreira, colaborou com diversos veículos de comunicação, como o tabloide britânico The Telegraph, a revista política Carta Capital e a agência de fotografia Futura Press. Seus registros fotográficos foram publicados em importantes veículos da imprensa brasileira, como o portal G1, Diário de Pernambuco e a revista Fotografe Melhor. Suas imagens também ilustraram obras relevantes, como Os 80 Anos da Previdência Social (Ministério da Previdência Social, 2002) e Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e Programa Mais Médicos: uma experiência de sucesso! (OPAS/MS, 2017). Em 2022, foi premiado com o 3o lugar na categoria Imagens Destacadas do Prêmio Portfólio. Suas fotografias também compuseram o relatório final da 5a Conferência Nacional de Saúde Indígena (CNSI), contribuindo para enriquecer a narrativa visual do documento. Participou de importantes exposições coletivas, como Mais Médicos (2016), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Washington (EUA), e do 1o Salão Universitário (2010), no Espaço Cultural da Câmara dos Deputados, em Brasília.

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