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Home Perfis

Alinne Rezende: Um relato sobre a própria cura

FotoDocPorFotoDoc
17 de agosto de 2023
em Perfis
Um recado para mim mesma

Vazio

Fotojornalista freelancer atuando entre o Brasil e a Europa, Alinne Rezende usa a fotografia como uma maneira de transmitir histórias de pessoas que compartilham com ela suas próprias histórias. Ao ser diagnosticada com crise de identidade, seguida por ataques de ansiedade, ela acabou voltando sua câmera para si.

O trabalho Um recado para mim mesma, finalista na categoria Portfólio do Prêmio Portfólio FotoDoc 2023, nasceu a partir da sugestão de sua psicóloga para que fizesse um diário, que a ajudaria a enfrentar o momento difícil pelo qual estava passando. Além de escrever, ela também fez registros fotográficos. A fusão das fotografias e dos textos resultou em um pungente relato visual de sua condição.

Atualmente, Alinne Rezende se dedica a finalizar um fotolivro e trabalha em dois projetos em fase inicial, um deles sobre a questão da saúde mental e outro dedicado a questões ambientais.

Em 2019, ouvi da minha terapista que estava passando por uma crise de identidade que evolui para ataques de ansiedade. Que não deveria ignorar e tentar acompanhar meus sentimentos e como eu reagia, para não acabar evoluindo para um quadro de depressão. Tem sido um caminho difícil, lidar com todos os fatores externos de extresse da vida, as mudanças abruptas, toda essa crise de ansiedade. De volta ao Brasil, plantei esta alfazema, ela cresceu e floriu, e agora também me ajuda a dormir e me ensina lições valiosas sobre o tempo e a vida.
A fotografia sempre me ajudou a encarar tempos difíceis, e teve um papel crucial desta vez, me ajundando não apenas a me encarar mas a explorar meus sentimentos, minhas tristezas, encarar a mim mesma. Desta vez, me despi, corpo e emoções, tentando entender como eu poderia me reconectar de novo com o meu eu.

Quantos anos tem? Onde vive e trabalha atualmente?

Sou a Alinne Rezende, brasileira, atualmente trabalho como fotojornalista freelancer e fotógrafa documental no Brasil e Europa.

Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?

A fotografia começou quando ainda era menina, pegava a câmera do meu pai escondida. Naquele tempo, a fotografia era a minha máquina do tempo, um jeito precioso de guardar uma memória ou alguém que me era querido. Nisso foi crescendo e crescendo cada vez mais até virar meu Bacharelado em fotografia, também quando comecei a me dedicar ao jornalismo. E foi aí que ela tornou-se além de memórias, tornou se a minha forma de me expressar, de explorar a vida, contar e compartilhar o que vi e vivenciei e a histórias de tantos que compartilharam comigo a sua história. A forma que encontrei para contribuir e retribuir a vida neste mundo.

Nó na garganta
A agonia de alguns dias que não me deixam pensar direito Só espero não esquecer de respirar, só espero não ceder ao desespero.
É difícil compreender o que significa saúde mental. Comecei a perceber isso apenas quando comecei a ver a consequência no meu corpo. Quando já não era apenas mental, era físico. Meu corpo não consegui mais lidar com isso, perdi mais de 10 quilos em tão pouco tempo, sem nem mesmo perceber. Nem vi quando e como isso aconteceu, todas essas mudanças no meu corpo. Estava perdendo também minha saúde física.

Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do PPF 2023. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?

Um recado para mim mesma começou após ser diagnosticada com crise de identidade seguido por ataques de ansiedade. Foi realizado em sua maior parte no Brasil. Durante as sessões com a psicóloga, ela me sugeriu escrever, manter um diário, para ajudar-me a enfrentar o momento no qual me encontrava. Gosto de escrever, mas como disse a fotografia é o meio pelo qual realmente consigo me expressar. Com isso resolvi não apenas documentar mas explorar utilizando a fotografia como uma forma de lidar com toda essa experiência.

A escrita também acabou entrando na linguagem visual para contribuir a expressar todo o turbilhão de sentimentos que esta crise me fez passar. Além de ter sido um grande desafio sair de trás da câmera e também compreender a magnitude da responsabilidade de lidar com quem se abre para compartilhar a sua história.

Estava indo até que bem, mas com toda essa loucura, e agora 07 meses mais tarde meu corpo já não consegue mais, nem mesmo a minha rotina de exercício está me ajudando mais. Não está funcionando como antes e tudo isso é tão exaustante.
Quem é você? Sem todas as suas coisas, sem seus títulos, sem seus pronomes? Porquê não sou meu nome, nem minha profissão, nem meus bens. E todos aqueles adjetivos que me descrevem, muitas vezes, não contam quem sou. Porque sou a filha, a amiga, a fotografa a dançarina. Ou até uma imigrante, escaladora, e ainda, estas palavras não me dizem que eu sou. Porque tem uma variedade de advérbios que poderia adicionar a tudo isso. O que me faz ser eu? Quem sou eu?
Obs: Às vezes a vida de uma imigrante é um fardo muito pesado de se carregar.
(pedaço de uma das minhas anotações durante minhas crises)

Em quais projetos trabalha atualmente? Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?

Atualmente estou finalizando um fotolivro e trabalhando em outros projetos ainda em fase inicial. Um deles continuo explorando a temática da saúde mental e outro focado em questões ambientais. E sempre com a minha querida fotografia de companheira nesta jornada que chamamos de vida.

Tags: Alinne RezendeautorretratodocumentalPrêmio Portfólio FotoDoc 2023retrato
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FotoDoc - Festival de Fotografia Documental, de 4 a 8 de novembro de 2025, Panamericana Escola de Arte e Design, São Paulo (SP)

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